segunda-feira, 30 de abril de 2012

Tempo tempo tempo...









Mais uma vez a semana passou voando e já é segunda feira de novo. O tempo não nos permite a calma, passa sem que eu me dê conta. Acho que hoje, se pudesse fazer um desejo mirabolante, pediria mais horas nos meus dias.

Anyway, esse final de semana tive novamente o privilégio de encontrar pessoas queridas que não via há certo tempo. E uma delas estava de aniversário, então fiz o cartãozinho acima, usando meu brinquedo novo. E as fotos abaixo são de nosso almoço tri tri tri especial, perfeito para o frio que chegou de surpresa. Ai ai, que delícia!




Nesses dias cujo tempo é um bem tão precioso, vi no noticiário uma história muito bonita (momento raro entre um milhão de notícias trágicas). Era de um rapaz que mora no interior do Estado e é surdo. A cidade não tem ensino médio para sua necessidade especial. Para que ele pudesse se formar, sua namorada vai para escola diariamente com ele, "traduzir" tudo o que o professor diz para a linguagem de sinais. Que coisa linda quando uma pessoa se doa dessa maneira para outra, para uma causa, para o que quer que seja que gere bondade, alegria.

O mundo precisa tanto de atos simples de bons corações, de gentileza, de consideração. Esses pequenos momentos que às vezes podem fazer toda a diferença no dia de alguém. Claro que o ato da guria não é pequeno, de forma nenhuma, tem um impacto imenso na vida de outro ser humano, mas não é preciso fazer algo tão grandioso para melhorar a vida, é preciso simplesmente fazer algo. Não olharmos passivamente para a falta de sentimento que a rotina apresenta com frequência. Então, para começar bem a semana, seja gentil com quem cruza o seu caminho! Já é um tremendo passo para um mundo mais feliz.  

quinta-feira, 26 de abril de 2012

More and more soup!


Nestes dias friozinhos nada melhor do que uma sopa de agnoline... Quase um carinho no final do dia! Fácil fácil, façam um brodo com temperinhos verdes, um ossinho com um pouco de carne, meio quadradinho de caldo de galinha, talvez um pedaço de galinha também... Ah, e uma cebola. Fervam um pouco, até cheirar muuuuito bem, e coloquem os agnolines! Melhor para o estado de espírito do que qualquer terapia...

terça-feira, 24 de abril de 2012

About balance



Ganhei um brinquedo novo, que ajuda a fazer caixinhas. A primeira caixinha oficial que fiz está na foto aí em cima (as demais foram inúmeras tentativas em papel rascunho para não estragar os papeis bonitos, of course). Adorei a brincadeira! Ainda não posso dizer que sou realmente boa nisso, mas de qualquer forma foi a first time. Vou mostrando meus trabalhos, à medida que eles forem melhorando. 

A semana passou voando... Quando percebi já era segunda feira novamente. Neste final de semana vi pessoas queridas, que não via há certo tempo. É engraçado que na vida se passe tanto tempo em função de inúmeras funções e tão pouco tempo com as pessoas. Eu sei, é preciso, todos devem lutar para alcançar conforto e segurança futuros. Mas como é difícil encontrar um equilíbrio entre todas as coisas... 

Enfim, a todos que me visitam desejo uma boa semana e que encontrem o equilíbrio que lhes traga felicidade. That's all folks. 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Escritas queridas

Os alfajores da minha prima fizeram super sucesso na minha casa, a receitinha já foi feita umas quantas vezes num curto espaço de tempo! Feliz feliz! Eles são práticos e têm uma carinha fofa, então é quase uma produção em massa para dar de lembrancinhas a pessoas queridas! E a foto acima é da embalagem que eles ganharam hoje de manhã.

Por falar em pessoas queridas, tenho adoração por cartas. Tenho duas caixas cheias delas, onde é possível acompanhar grande parte da minha evolução como ser humano. Uma das mais antigas é de uma amiga que menciono aqui com frequência, que conheço há vinte anos. Ela me escreveu num amigo secreto de cartas, que fizemos com as amigas de rua dela. É engraçado que ela tem praticamente a mesma letra até hoje.

Tenho muitas cartas dela, da minha amiga que conheço desde o pré e de uma amiga que atualmente mora no Rio. As cartas desta última são, na maioria, de quando ela morava aqui em Caxias e passava as férias em Campinas. É possível escutá-la falando através das cartas, porque são escritas com a mesma velocidade do pensamento dela. Inclusive ela passada corretivo para corrigir algumas palavras, que, no entanto, nunca ganham correção. Uma das cartas em questão tem 09 folhas, preenchidas frente e verso. É incrível o quanto da personalidade dela ela consegue transmitir no papel, praticamente um dom.

Já as da minha amiga desde o pré são sempre com estrelinhas. Passam os anos e todas as cartas, cartões e bilhetes dela tem estrelinhas. E todas as cartinhas da época de escola mencionam as paixões engraçadas que tínhamos em comum, pelo Egito, por exemplo. Cheias das nossas personalidades.

As cartinhas da primeira amiga que mencionei também tem uma característica comum: ela tem o hábito de sempre colocar o horário que ela escreve e o que ela estava assistindo, escutando ou comendo. Tenho um amigo querido de escola que as cartas e os bilhetes dele normalmente têm desenhos. De ET's na maior parte das vezes. E são escritas no papel que ele tem no momento, então frequentemente são em folhas de agendas.

Tenho cartas e cartões dos meus pais, de quando morei em Canela, Santa Catarina, São Paulo... As personalidades deles impressas em cada uma delas. O amor, o carinho, a saudade. Inúmeros cartões dos meus avós, sempre com poesias e acrósticos da minha querida vovó, que nunca deixa de lado sua parte professora. Que nunca deixa passar uma ocasião em branco, sem alguma palavra carinhosa. Cartas de amigas de Canela, desenhos de momentos artísticos de meus queridos, bilhetes de escola, cartões de amigos de São Paulo, cartinhas do meu boyfriend, com a letra toda especial dele... Tudo guardado com tanto carinho.

Sei que não podemos nos apegar a "coisas", elas são apenas "coisas", no final das contas. Mas as cartinhas representam mais, são momentos, fases, pessoas e um sentimento do tamanho do universo.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

About life




Acho que todos temos um dia em que nos deixamos levar pela auto piedade. Mais do que um dia, na realidade.  Em que nos sentimos tentados a não levantar do sofá, a gastar o dia inteiro regados a lágrimas e chocolate, a não nos preocuparmos com mais ninguém ou nada no mundo, usando a justificativa que a vida não está lá essas coisas. As desculpas são mil: não passei no vestibular, o emprego está uma desgraça, a falta de emprego então..., problemas de relacionamento, problemas familiares... Enfim, tudo para entrar num clima "oh vida, oh céus...". E, pensando bem, é uma situação confortável. Quem não gosta de ter uma desculpa na manga para deixar a vida estacionada enquanto assiste a Sessão da Tarde com um balde de pipoca?
            Nem sempre a vida acontece da forma que planejamos. Frequentemente os planos, quando realizados, não eram bem como pensávamos. Não trazem o resultado esperado. A vida dá trabalho. O cotidiano é cansativo, os caminhos, as pessoas, a rotina. Problemas, reclamações, falta de reconhecimento. Olhando por esse prisma realmente é mais fácil nos entregarmos à auto piedade.
            Aqui, no entanto, há outra possibilidade: olharmos para o lado, vermos as árvores mudando de cor no outono, as mil tonalidades possíveis entre o verde e o marrom. Perceber as alterações nas flores, abrindo e fechando à medida que a vida evolui. Usar o intervalo para aproveitar um almoço delicioso, cheio de carinho, que dá uma super energia para levar adiante o dia. Ter uma conversa bacana com uma pessoa querida, escutá-la com atenção, perceber o valor de uma boa conversa. Ou passar o intervalo na companhia de um livro, tem companhia melhor? Quando chega o final do dia, ir para casa observando a luz linda que o sol nos oferece quando está se pondo. É o horário do dia em que a cidade mostra inúmeras belezas aos nossos olhos. Prestar atenção na cidade, no seu ritmo acelerado, em tudo que ignoramos diariamente e é tão lindo. Chegar em casa, um cheiro bom, um jantar gostoso, com pessoas queridas dispostas a conversar mesmo após um dia difícil, a sensação de "lar" que toma conta.
            A vida é isso, no final das contas. Não necessariamente uma carreira de sonhos glamourosa e momentos grandiosos constantemente. Woody Allen disse algo que achei sensacional: "Adoraria fazer um grande filme, desde que não atrapalhe minha reserva para o jantar". A vida são esses pequenos momentos, aparentemente insignificantes, que trazem alegria verdadeira. É uma reunião de gargalhadas inesperadas, o cheiro do bolo no forno, uma ligação de alguém com quem não conversamos há muito tempo. São as pessoas queridas, que diferença elas fazem!, as histórias, as cicatrizes. Lágrimas, dificuldades, alegrias inesperadas. Tudo isso faz parte de nós, nos transforma, nos fortalece. E o que fazer com tudo isso depende mais de nós do que de uma conspiração do universo para sermos felizes e bem sucedidos. Depende da nossa escolha entre o conforto da auto piedade e os riscos de tomar o passo inicial. 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Diferentes mundos


Não há melhor viagem do que a realizada através de um livro. Mil lugares encantadores, histórias mágicas, personagens apaixonantes. Inúmeras possibilidades de ser transportado para um universo fenomenal sem sair do sofá.

Sou compulsiva, se começo a gostar de um livro, pode esquecer da minha pessoa por um bom tempo. Preciso lê-lo em cada intervalo de tempo que disponho. Tenho uma cópia de Orgulho e Preconceito (possivelmente meu livro favorito) que é da adolescência da minha mãe. Ela está gasta (claro que sua idade também contribui com seu estado), completamente escrita e minhas passagens favoritas marcadas. Eu chegava a ler só essas partes na falta de tempo de lê-la inteira. Não me canso dos diálogos de Elizabeth e Mr. Darcy. Confesso, completamente obcecada.

Minha primeira experiência como "escritora" possivelmente foi a história de Bidu e Bugu, uma parceria com minha amiga mais antiga na escola. Era a história de dois macacos amiguinhos e suas aventuras. Lembramos felizes até hoje de nossa "obra".

O livro é um instrumento tão democrático, permite a todos o embarque em um mundo completamente diferente. E para cada um, uma experiência completamente particular.

Minha infância foi ainda mais feliz graças a Turma da Mônica e ao Menino Maluquinho. Minhas tardes de adolescência, então, eram mágicas. Cheguei a loucuras de ler em uma tarde alguns livros, pois não conseguia me afastar deles (cito três exemplos: Cai o Pano, o último e mais fantástico livro da Aghata, O Hobbit, a história mais graciosa de Tolkien, e Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, para mim the best livro da série Harry Potter).

O shopping está com um projeto bem bacana, tu podes levar um livro antigo e trocar por outro que esteja lá disponível. E de quebra encontra o Dom Quixote que aparece na foto do início do texto!

Há algo ainda mais mágico em livros usados. Sinto como se eles carregassem um pouquinho mais de encanto, de histórias. Como se cada mão pela qual ele passou tenha lhe concedido algo a mais. Loucura, I know, mas adoro essa possibilidade. Torço que ações como essa sirvam como estímulo para uma pausa encantadora em meio a tanta aceleração tecnológica dos nossos dias.

Encerro com uma foto do café da manhã de ontem. Não consigo descrever o quanto considero o momento mais... Tri do final de semana o café da manhã. Adoro sentar com calma, conversar em meio ao aroma de café recém passado sem nenhuma pressa, sem contar que as comidas de café da manhã, bah.... São as melhores!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Um pouco de cor a um dia nublado


Quando era criança, eu queria morar a todo custo em um apartamento com sacada para poder brincar com água. Explico: na minha vó, eu brincava que tinha uma lancheria, que fazia várias comidinhas para vender, além de dar banho às minhas bonecas (levadas, estavam sempre se sujando!), e queria fazer isso também em casa. Então nos mudamos para um apartamento com sacada. No final das contas, praticamente não brinquei com água na sacada. Em compensação, brinco muito com panos, linhas e agulhas no presente momento. Adoro ficar na sacada, meu atelier, lá faço cartões, estudo, escrevo, converso. Tudo isso com os pássaros cantando e dançando no lado de fora e indagando por que eu passo tanto tempo no meu querido aquário.

That's all folks.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Prato Limpo

Acho comida algo muito pessoal. Relaciono com família, infância, momentos, felicidade, saúde entre mil outros adjetivos. E, embora eu saiba que trata-se de uma realidade bem presente, muito me choca que seja preciso fazer uma companha (não lembro se de âmbito municipal, estadual ou nacional) para que as crianças do ensino privado comam frutas, verduras e legumes diariamente. Sim, li no jornal esse final de semana que, em função do aumento surreal de estudantes obesos e do baixo consumo de itens nutritivos, haverá uma campanha para melhoria na qualidade da alimentação das criaturas. Me caiu os butiá do bolso.

Nessa mesma matéria, li sobre o sucesso da campanha Prato Limpo em um colégio municipal caxiense, na qual além de receberem alimentação de qualidade, as crianças também aprendem sobre o valor nutricional e as vantagens que cada alimento traz ao organismo. Uma "win win situation", uma vez que essa cadeia beneficia também aos pequenos produtores, responsáveis pelos alimentos servidos na alimentação das escolas públicas. Além de tudo, crianças bem nutridas dificilmente estarão sobrecarregando o já cansado sistema de saúde pública. E elas levam as informações às suas casas, isso que é mágico nas crianças, elas são verdadeiras multiplicadoras da informação, pois passam adiante o que aprendem na escola.

Uma alimentação de qualidade é barata (compare o preço de um pacote de porcariazitos com o quilo da banana), gostosa, traz saúde, auto estima e felicidade (vários alimentos têm ligação com o estado de espírito do ser humano), além de diminuir as visitas ao médico e à farmácia. E com a facilidade de acesso ao conhecimento, com as toneladas de informações disponíveis em todo lugar, fico impressionada com o descaso dos pais em relação a educação alimentar de seus filhos. Principalmente porque esse descaso irá refletir em vários aspectos da vida da criança.

Anyway, passando o momento de indignação, sexta feira passada era dia de estrogonofe de camarão aqui em casa!!!! Soooo delicious. Abaixo segue modo de fazer. That's all folks!!!




Pico cebolinha, cebola e alho poro, que vai para panela ser refogado. O tomate é passado no processador, e também vai a panela quando os demais ingredientes já estiverem um pouco dourados. Um pouco de extrato de tomate, um pouco de água, uma pitada de sal e, em seguida, os camarões!


Para virar estrogonofe, só adicionar um toque de conhaque e um pouco de creme de leite. Para virar molho para uma pizza absurdamente deliciosa, é só aproveitar o aroma delicioso!

domingo, 8 de abril de 2012

Sobre a Páscoa!


Li um texto muito bacana hoje do Gilberto Blume sobre a Páscoa. Ele dizia sobre a "pureza" da Páscoa no que diz respeito ao consumo, uma vez que o presente normalmente é apenas chocolate. Ainda não é uma data campeã de consumo como o Natal, por exemplo. É uma data mais de "vamos trocar chocolates em nome do carinho que temos um pelo outro". Algo assim...

Penso que essas datas são boas para reforçar alguns valores. Gentileza é um deles. Penso que a gentileza muda o dia de alguém. Que um conjunto de gentilezas é um pequeno passo em direção a um mundo mais feliz. Gentileza com as pessoas que estão trabalhando nos dias de feriado, com quem tem mais idade e precisa de nossa paciência, com as pessoas que estão diariamente ao nosso lado e frequentemente esquecemos de tratar com um pouco mais de educação.

Um pouco mais de tolerância. De compreensão. Colocar-se no lugar das outras pessoas. Pensar nas outras pessoas. Às vezes reclamamos que certas situações são "o final do mundo", damos tanta importância a fatos minúsculos enquanto alguém ao nosso lado está passando por um problema sério. Às vezes ouvir um pouco mais do que falar pode salvar a vida de alguém. Ou pelo menos nos faz perceber que alguém precisa de ajuda, que podemos fazer algo por ele ou ela. Nem que seja apenas escutar.

Fazer também é importante. Tu queres fazer algo? Então pare de reclamar da vida e faça. Ou assuma que não é tão importante assim e move on. Está deprimido? Vá a uma instituição filantrópica e ajude quem realmente tem problemas. Sim, a vida é difícil para todos. Sim, todos temos problemas muito difíceis, situações de vida que realmente machucam. Mas chore um pouco, coma um chocolate (aproveite que é Páscoa e com certeza deves ter em casa), durma e amanhã será mais fácil lidar com o que quer que seja. As coisas sempre parecem mais difíceis quando estamos passando por elas. Depois passa e elas nos tornam mais fortes.

Enfim, é Páscoa! Aproveite e diga para as pessoas importantes o quanto elas são queridas por ti. Coma um chocolate, preste atenção a detalhes que normalmente passam despercebidos e iluminam nossos olhos quando nos damos o trabalho de notá-los, veja a lua linda lá fora. Gasta mais tempo vendo o pôr do sol e menos em frente a televisão.

Feliz Páscoa!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Easter mudcake

Falei há um tempo atrás de um livro muito bacana da lindíssima Rita Lobo, em que ela intercala a sua vida com receitas. Chama-se "A conversa chegou à cozinha". Uma das crônicas do livro é sobre o dia em que acordamos com o pé esquerdo e não estamos com um estado de espírito... Polyana digamos. E para "receitar" essa crônica ela escolheu um bolo americano, chamado Mudcake (literalmente bolo de lama - coerente com o estado de espírito em questão).


Apesar do nome, o bolo combina com a Páscoa, porque é tri achocolatado. Então ontem me aventurei em fazê-lo. Tive um super acidente no meio do percurso. Pasmem, esqueci de colocar a receita na manteiga! Incrível, uma vez que a primeira providência que tomei em relação ao preparo do bolo foi colocar a dita cuja numa canequinha para derretê-la no fogão. Mas quando fui lavar a louça me dei conta que ela estava lá, me olhando com reprovação. Afinal de contas, como pude esquecer de algo que cheira tão bem?! Que ultraje!

Felizmente eu estava fazendo o bolo na casa da minha vó. As avós têm um dispositivo que faz com que elas tenham capacidades superiores às dos demais mortais. Elas têm uma sabedoria toda especial e simplesmente conseguem dar um jeito nas coisas, por mais perdidas que elas pareçam!

E assim foi. Minha queridíssima vovó conseguiu salvar o meu bolo! Por isso que meu projeto de vida é um dia ser avó e me tornar um super ser humano, com diversos segredos para melhorar a vida de quem eu gosto. E abaixo segue a receita do bolo:

Ingredientes para massa:
Raspas de 01 limão, 04 ovos, 120 gramas de manteiga, 02 colheres de sopa de farinha de trigo (sempre peneiro antes de usá-la), 01 e 1/4 de xícara de açúcar, 02 colheres de sopa de Vinho do Porto (usei conhaque), 200 gramas de chocolate em pó, 01 pitada de sal, manteiga e farinha para untar.

Preaqueça o forno a 180ºC. Unte uma fôrma retangular com manteiga e farinha. Raspe a casca de 01 limão (e esprema o líquido dele para tomar com água depois, faz um bem danado) e cuide para não raspar a parte branca dele, que pode amargar a receita. Derreta os 120 gramas de manteiga (e se for uma pessoa meio cabeça de vento tipo eu deixe bem à vista!). Separe as gemas das claras (primeira vez na vida que fiz isso de forma completamente bem sucedida! Feliz Feliz!) e bata as claras até ponto de neve. Comece batendo em velocidade baixa e vá aumentando aos poucos. Quando começar a formar picos, transfira para outra tigela e reserve.


Sem lavar a tigela e a pá da batedeira, bata as gemas com o açúcar até obter uma gemada clarinha.


Junte a farinha, o vinho, as raspas de limão e a pitada de sal. Desligue a batedeira e adicione o chocolate em pó e a manteiga com uma colher ou batedor de arame. Junte metade da clara em neve e, quando o chocolate já estiver incorporado à massa, volte a mistura à batedeira. Bata até a mistura ficar lisa e desligue.



Incorpore a outra metade da clara em neve, misturando com uma colher ou espátula. Transfira a massa para uma assadeira e leve ao forno por cerca de 20 minutos. (Foi nessa altura que colocamos à manteiga, poor cake!)

Para a calda: Misture 01 lata de creme de leite, 01 xícara de chocolate em pó e 01 colher de chá de essência de baunilha numa panela em fogo baixo. Mexa e não deixe ferver.



Quando o bolo estiver pronto, é só espalhar a calda! That's it! Bom, minha primeira experiência com o bolo em questão não deu completamente certo, mas de qualquer forma o resultado final com um café até que ficou bem gostoso. E nada como uma vó por perto para salvar o dia!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

About Easter! Eba!




Adoro datas especiais para criar uma bagunça homérica fazendo cartões para as pessoas que amo. Sou quase um ursinho carinhoso no que diz respeito a aproveitar todas as oportunidades possíveis para dizer o quanto gosto das pessoas queridas e tenho um prazer imensurável em ficar algumas horas em meio a papéis, furadores e figuras, pensando o que combina mais com quem até montar um cartão. E gosto de fazer todos de uma vez, porque realmente consigo estimular a criatividade somente em meio à bagunça. Que, inclusive, está registrada na foto abaixo!


Ontem o dia rendeu não somente os cartões, mas também alguns alfajores felizes e coloridos, feitos em parceria com minha mama. Na verdade pode-se dizer que a parte de parceria é por minha conta, já que ela fez praticamente tudo e eu somente espalhei os confeitos coloridos. Anyway, alfajores cheios de carinho para Páscoa!


segunda-feira, 2 de abril de 2012

Lugares

Já contei que nasci em Brasília? Fiquei somente dois meses na nossa capital, mas nasci lá. Uma cidade linda, aliás. Conheci o Distrito Federal com 16 anos. Cheguei em uma noite próxima ao Natal e a primeira imagem que tive foi a Esplanada toda iluminada, inesquecível.

Morei em Santa Catarina por um período curtinho. Foi o máximo, não consigo descrever o quanto adorei. Santa Catarina tem um astral muito bom. Os catarinenses são queridíssimos, as cidades são lindas. A primeira vista de Meia Praia, ainda da estrada, é uma das imagens que me marcam desde a primeira vez que fui para lá.

Morei em São Paulo também. Adoro São Paulo. Cheia de vida e personalidade, é uma cidade cheia de belezas inesperadas. Uma mistura de culturas e cores, com certeza todo ser humano poderia se apaixonar por algum aspecto de São Paulo. Conheci pessoas muito queridas lá também.

O Brasil é repleto de lugares maravilhosos. Outro dos meus favoritos é Minas. Um povo indescritivelmente anfitrião, até Belo Horizonte tem clima de interior. E as comidas então? Bah, just amazing.

Mas meu lugar favorito ainda é a minha serra. Não consigo me cansar de ver nossas estradas, as mil nuances de verde em cada estação do ano, os vales, as colônias, as construções antigas... Eu tenho adoração pelo meu lugar.


 Para uma comemoração familiar, fizemos um passeio lindo no Vale dos Vinhedos. As folhas começam a adquirir as cores do outono, mil misturas de verdes e marrons, cada uma mais perfeita que a outra. Aqui e acolá alguns cachos de uva se despedem da época de parreirais carregados e dão boas vindas à nova estação.



O Vale dos Vinhedos é um dos lugares que nunca consigo enjoar. Não importa quantas vezes eu vá, há tanta beleza, cada época esconde uma vantagem, um novo detalhe especial. Esse pedaço do mundo cheio de personalidade enche meus olhos de beleza e minha alma de alegria.




 
Temos um ditado aqui em Caxias que diz que nós saímos da colônia, mas ela não saiu de nós. Sinto me dessa forma. Sinto me tão plena em meio a tudo isso. Difícil dizer o que me fez mais feliz. Espero que todos encontrem lugares assim no mundo, que lhe provoquem tamanha plenitude.

That's all folks.