sexta-feira, 29 de junho de 2012

Doces cores e lembranças

Não morro de amores por cor-de-rosa, mas vi dois tecidos ontem que eram coisa mais amada. Minha mama encomendou um presentinho para uma futura mamãe, então fiz uma caixa (essa um pouquinho menor que as outras) com os tecidos delicados. 







Quando eu era criança de vez em quando dormia na casa da vó. Uma noite o vô e a vó me deram um conjuntinho de brinquedos de uma cachorrinha peluda que tenho até hoje. Eu fiquei tri feliz, abri o pacote super ansiosa. Porém vinham todos os acessórios da cachorrinha, menos a dita cuja. Nós todos fomos à loja no fusquinha branco do meu vô à noite para trocá-los pela cachorrinha. No final das contas, toda a noite foi tri divertida na minha mentalidade de infantil. 


Toda a minha historinha é porque tinha lido que dia 26 foi dia dos avós. Na verdade a pessoa trocou o mês, o dia dos avós correto é 26 de Julho. Porém eu só descobri isso depois que levei meu presentinho para minha vovó, mas tudo bem, nada melhor do que uma lembrança inesperada.






Fiz uma marmita de brownie. Essa foi uma das primeiras receitas que aprendi na faculdade. Já falei o quanto eu gostei da minha faculdade? Bah, foi uma época tão bacana, meu curso era o máximo, adorei muito! Além de ter aprendido fazer o brownie.


A receita é bem bem fácil. Derreti 220 gramas de chocolate meio amargo (cerca de uma barra e meia) com 80% de uma xícara de manteiga. Acrescentei 04 ovos levemente batidos, 01 e 1/2 xícara de farinha peneirada e 02 xícaras de açúcar também peneiradas (usei açúcar demerara). Triturei um pouco de nozes no processador e juntei à receita. Levei ao forno preaquecido por 15 minutos, em fogo inicialmente alto e baixei aos poucos. Ah, na mistura adicionei também umas gotinhas de baunilha, que dão o best perfume na cozinha. 






  


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Mais uma caixinha saindo do forno...




Essa caixa é uma encomendinha para uma futura mamãe. Olhem que coisa mais amada o detalhe dos botões! No primeiro lugar em que fiz aula de patchwork me chamavam de menina dos botões, de tanto que eu gostava deles. Mas tem coisa mais querida do que o detalhe de um botão fofo? Espero que gostem! That's all folks.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

All those types of life

Tenho uma grande amiga que diz, de tempos em tempos, que tem vontade de trocar a vida na cidade pela colônia. Não conhecemos as dificuldades de tal vida, é verdade, mas, também de tempos em tempos, entendo a vontade dela. Ontem, nesse dia lindo que São Pedro nos proporcionou depois de uma semana de cerração e umidade, passei parte da tarde colhendo laranjas, plantando brócolis e alho poró e observando como são intensas as mudanças das estações na natureza. Árvores que daríamos por mortas, de tão sequinhas e desprovidas de vida que parecem, daqui alguns meses renascem, majestosas e floridas. Seus ritmos são diferentes dos nossos.





As fotos do meio são de uma árvore perto da minha casa repleta de casas de João de Barro. Antigamente a caça aos pássaros era permitida, eles viravam molho de massa com frequência. Após a proibição eles ganharam confiança e agora passeiam por todo canto, andam nas calçadas e constroem suas casinhas amadas por aí. E comem nossas laranjas e caquis! Pequenos audaciosos.

Pássaros também estão presentes nos outros porta lencinhos, que fiz essa manhã. Gostei tanto de fazê-los na sexta que já fiz mais estes para presentear pessoas queridas.


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Pequenas inspirações de sexta feira

Acho o programa Bem Estar sensacional, sempre que posso tento assisti-lo. A maneira como os apresentadores e os médicos explicam de tudo um pouco é simples e bacana, tem várias dicas realmente importantes, além das histórias das pessoas que melhoraram sua qualidade de vida adotando hábitos ensinados no programa. Hoje de manhã, além de saúde, falou um pouquinho sobre a natureza, aproveitando a brecha do Rio + 20. A repórter mostrou várias hortas simples, inclusive a do apartamento dela, em pequenas jardineiras. Hortas sem agrotóxicos e que proporcionam sabor e saúde. Até mesmo foi simulado como ficariam as lajes da favela do Alemão, no Rio, se todas tivessem uma hortinha. Bah, o resultado foi beleza pura. Uma super inspiração para o início da sexta feira.

Falando em inspiração, hoje resolvi tentar fazer um estojinho para guardar lenços de papel, que vi num site que gosto muito, o Super Ziper. O resultado final está aí. Pequeno e simples, mas feliz feliz! A lovely weekend folks!




quinta-feira, 21 de junho de 2012

Mais caixinhas...

Vi em algumas revistas de festas a ideia (ainda não me conformo que "ideia" perdeu o acento, mas lets move on) de colocar uma caixa no banheiro com alguns itens que podem ser úteis para os convidados, como fio dental, um mini kit de costura e coisas do tipo. O que é bem bom para quem já enfrentou situações embaraçosas, principalmente em festas chiques, nas quais as bolsas são minúsculas (eu não frequento festas chiques, mas na vez ou outra que preciso ir sinto falta da minha bolsa cheia de coisas que eu talvez possa precisar). Anyway, com esse intuito minha mama pediu que eu fizesse uma caixinha para presentear uma noivinha. E o resultado final vocês podem ver abaixo!



Os tecidinhos não são a coisa mais querida? Bom, dia agitado hoje, então that's all folks.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Fall Days

Tem duas coisas que são ótimas para ocupar o tempo nesses dias friozinhos e nublados que têm feito no outono: ler aqueles livros que são difíceis de largar de tão bons (atualmente estou lendo um livro lindo, presente do meu boyfriend, North and South, no melhor estilo Jane Austen) e brincar com tecidos. Ontem terminei a encomenda de uma amiga querida, uma caixa com dois tecidos queridos.



Aliás, acho outono uma das melhores estações. A cidade fica linda, a temperatura de maneira geral (com exceções, é claro) não é tão baixa, os plátanos têm um milhão de novas cores a cada dia, just perfect...

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Galinhas e hortas

Entristeço-me ao ouvir uma criança dizer que nunca viu uma vaquinha, um porquinho ou que acha que galinhas vêm congeladas em bandejas de super mercado. Acredito muito que toda criança devia conhecer os bichinhos, correr pela grama, brincar na areia.


De qualquer forma, eu adoro as galinhas. Elas são engraçadas e meio neuróticas, parece que estão sempre investigando uma conspiração. As galinhas acima são de uma das toalhas mais trabalhosas que fiz, mas também foi uma das mais divertidas.




E encerro a semana com fotos da horta dos vizinhos na semana passada, a 2º C negativos, e essa semana, com cerca de 20º C! That's all folks!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Ainda sobre Sampa e outras coisitas

Vi a Família Adams em São Paulo, no lindíssimo Teatro Abril. O teatro vale somente por ele mesmo, de tão bonito que é. A peça é tri engraçada, um show de talento em termos de músicas e danças, e a história é super inesperada. Vandinha quer casar com um rapaz "normal". Porém difícil definir o conceito de normalidade. Enfim, uma comédia sobre histórias familiares (embora menos "fantasmagóricas", todos as têm) e que vale muito a pena para quem tem São Paulo no meio do caminho até o ano que vem.





É interessante o currículo dos atores que fazem os musicais em São Paulo. Fico pensando como é possível uma pessoa ser talentosa o suficiente para saber atuar, dançar e cantar maravilhosamente bem?! Claro que não depende somente de talento, só imagino as inúmeras batalhas para alcançar essa posição, de atuar em tais espetáculos. E também é preciso acesso a todas essas formas de arte para poder aprendê-las. O acesso ao aprendizado da música, da dança, de inúmeros manifestos artísticos é algo que transforma vidas e proporciona a realização dos sonhos mais mirabolantes, tem um potencial incrível.

Mudando um pouquinho de assunto, passei o dia dos namos com minhas amigas. Normalmente fazemos isso, há anos já, quando estou em Caxias passamos juntas. Engraçado né? Uma tarde com café e conversas sobre dúvidas existenciais, projetos sociais bacanas e o pobre mundo, que fazemos tanto sofrer.

Passei o feriado, no entanto, com meu dear boyfriend, e é claro que meu presente foi carinhosamente handmade.


Encerro com uma história que li ontem, na revista Casa Cláudia, e tem tudo a ver com talento e artesanato. Uma senhora de 87 anos, no interior de Minas Gerais, confecciona desde criança bonecas de barro. Ela passou seu conhecimento adiante, como forma de melhorar a qualidade de vida de outras pessoas, já foi premiada pela Unesco, e atualmente está com uma exposição de seu trabalho na Fundação Cartier, em Paris. Enfim, uma pessoa extraordinária que torna seus talentos uma forma de melhorar o mundo. Que várias como ela apareçam por aí!

terça-feira, 12 de junho de 2012

About Sampa


Morei quatro anos e cinco meses em São Paulo. Nesse período me apaixonei e desapaixonei pela cidade inúmeras vezes. Mas sinto um carinho enorme pela maior cidade do país e pelas inúmeras memórias que tenho dela.

Os aspectos ruins todos sabem, eles são exaustivamente explorados pela mídia. Então vou deixá-los para lá e explorar um pouco do que há de bom. Um dos meus passeios favoritos desde a primeira vez que fui para lá é a Pinacoteca. Bah, não canso da beleza do prédio e do Jardim da Luz, atrás dele. É um lugar quase mágico (além da fonte clássica das gordas, que simplesmente adoro!).



Outro passeio que não canso nunca é Vila Madalena. É difícil descrever esse bairro, cheio de beleza e personalidade. A feirinha da Benedito Calixto é o máximo, há um reconhecimento sensacional dos artesãos, que produzem trabalhos lindos. A Livraria da Vila tem uma das melhores seções infantis de livrarias, é mágica. O astral do bairro é ótimo.





São Paulo começa a acordar para a importância da saúdo do planeta e do corpo também. A segunda foto é de um lugar fofíssimo chamado Quintal dos Orgânicos, um mercadinho restaurante muito bacana, com várias opções gostosas e preparadas com respeito à terra. Torço agora que hajam soluções eficazes nos quesitos mobilidade e poluição para que o ambiente respire um pouco mais aliviado, mas o aumento nas opções de orgânicos já é um começo muito bom.

E encerro com fotos de dois lugares também muito queridos: o centro histórico e a Avenida Paulista. O primeiro é um lugar lindo, porém faltam projetos em relação às pessoas que lá "residem" em condições muito delicadas. E o segundo é o coração da cidade. A Paulista é um lugar que merece muito tempo do visitante, nela ficam tantas coisas legais que poderia escrever um texto somente sobre suas maravilhas. Uma mistura de vários tipos de pessoas, uma avenida toda especial para uma cidade que tem inúmeras faces a serem exploradas.



quarta-feira, 6 de junho de 2012

Feliz feliz!


Ontem me diverti sozinha ouvindo Norah Jones e fazendo Medaillon (o nome é chique né?). Sempre que vou cozinhar procuro pensar em coisas felizes (quase como as crianças fazer para voar, no Peter Pan), para não passar nenhuma vibração ruim para comida. Se funciona não sei, mas como acredito nisso, já é meio caminho andado.



Bom, a receita é simples, só um pouco trabalhosa ("potatchei" toda toalha da cozinha, mas foi divertido). Fiz um branquinho com leite condensado, 01 colher de manteiga ou margarina sem sal (usei Becel), 01 colher de creme de leite e, quando já estava praticamente pronto, acrescentei as nozes picadas. Quando o branquinho esfriou, recheei um "sanduíche" de bolachas Marias (pequeno devaneio: quem será que foi a Maria que originou as bolachas Marias?) com a mistura.


Fiz 21 "sanduíches" (22 na verdade - o último ficou feio e comi com minha mãe ontem à noite). Depois derreti chocolate meio amargo no microondas (duas barras de 180 g aos poucos e sempre misturando, chocolate queima fácil) e banhei os sanduichinhos. Decorei com nozes e rosinhas de açúcar.



Tão gostosinho de fazer que se a pessoa estiver triste é melhor que uma sessão de terapia!
Agora só voltarei na terça, até lá "that's all folks!".

terça-feira, 5 de junho de 2012

Flores e frio



Eu levo um tempão confeccionando um cartão, uma caixinha, qualquer coisa envolvendo papel. Olho, mudo, olho, adiciono, olho again, retiro. Ontem tentei com um furador numa caixinha rascunho fazer o detalhe da tampa da primeira caixinha, adorei o resultado e fiz na tampa "oficial" também. Mas achei a parte de cima tão vazia... Fiz uma flor, fiz a segunda flor, coloquei uma sobre a outra. Gostei, mas ainda faltava um miolo. Olhei para minha caixa de costura, vi os botões de flor olhando para mim, resolvi tentar, deu certo! Gostei tanto que fiz o mesmo na outra caixinha, a da segunda foto.

Chegou o frio! Quando estávamos na escola, nos dias bem frios e ensolarados o melhor programa era passar o recreio "lagarteando" e conversando. Ontem vi uma notícia que na minha antiga escola, os alunos se reuniram para arrecadar agasalhos para campanha de doação. O que aquece não somente as pessoas, mas também o mundo, com um pouquinho de esperança.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Memórias futuras


Há tanta beleza em todo lugar. Frequentemente ela está escondida atrás do cansaço, da intolerância, de tanta poluição e barulho, mas ela está ali. Li uma frase bem bacana recentemente: "Crie filhos em vez de herdeiros. Se você criar filhos, eles saberão o valor das coisas e não o preço delas."

Uma das melhores memórias que tenho da minha casa era de meus pais e eu no domingo, jogando "Nem bombom nem chiclete, é papa espaguete" e tomando Fanta. Outra de que sinto muita saudade é com minha prima, quando ela dormia na minha casa e nós passávamos horas e horas montando quebra cabeças. Lembro com um carinho imenso de quebrar cascas de nozes com meu vô, para um doce que a vó fazia. Eu mais comia do que quebrava de fato, mas era divertidíssimo. Lembro de uma amiga querida e eu organizando uma festinha surpresa para uma amiga carioca. Nós queríamos fazer um clima romântico e, para isso, enchemos o salão de balões vermelhos. Só que não conseguíamos enchê-los sem cair na risada por causa de nossas bochechas cheias de ar. Ficamos enchendo os balões de costas, aí ríamos por causa do barulho.

Torço que as notícias futuras também tragam aumento de memórias, de sentimentos, de coisas boas, não somente de poder aquisitivo. Torço que haja sempre carinho, que todos tenham histórias para contar, que o barulho na rua não seja somente de carros e músicas bregas, mas também de risadas e conversas. Espero que haja cada vez mais filhos e cada vez menos herdeiros.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Bolos e vós

Meu vô adorava o bolo da vó. Consigo ainda escutá-los, quando paro para pensar, o vô pegava um pedaço e saía andando com ele, a vó dizia "pai, pega um prato!" (ele fazia uma trilha de farelos). Depois ele pegava mais um pedaço, fazia uma conchinha com a mão para segurar os farelos e fazia um sinal de silêncio para mim, para que eu não contasse para vó que ele estava comendo novamente sem prato, com cara de moleque. Era tri engraçado. Inúmeras vezes essa cena aconteceu, toda ocasião eu me divertia.

Ontem fiz um bolo com minha vó, um bolo que sábado o Anonymus Gourmet ensinou. Nada como a sabedoria das avós para nos ensinar a fazer um bolo. Elas sabem o quanto bater, o momento certo de adicionar os ingredientes, de tirar o bolo do forno. Que bom que Deus inventou as avós.

Segue a receita.

Bolo Tudo de Laranja
 Ingredientes: 02 laranjas, 04 ovos, 01 xícara de óleo, 02 colheres (sopa) de fermento químico, 04 xícaras de farinha de trigo, 03 xícaras de açúcar (usei o demerara orgânico), 02 xícaras de açúcar de confeiteiro, suco de meia laranja (na próxima vez usarei da laranja inteira).



Corte as laranjas em pedaços, retirando a parte branca do interior, e bata no liquidificador (as cascas ficam).
Acrescente os ovos, o açúcar e o óleo à laranja triturada e bata até formar uma mistura homogênea.


Passe a farinha e o fermento por uma peneira e misture bem. Aos poucos, junte a mistura batida no liquidificador e mexa bem. Bata a massa a mão até borbulhar.



(Pequeno comentário: a bacia da foto tem mais de 50 anos! E a fôrma de bolo que aparecerá daqui a pouco também.)

Despeje a massa numa fôrma redonda untada com óleo e açucarada (eu untei com óleo e farinha mesmo). Leve ao forno médio (200ºC) preaquecido por, em média, 40 minutos (no forno da vó precisaria ter ficado uns 45 minutos, varia conforme o forno). Desenforme ainda morno.


A caldinha é a mistura do suco da laranja com o açúcar do confeiteiro, fica cheirosa e com a aparência acima. Cubra o bolo com ela e that's it! Mangia che te fa bene! (Não sei se escreve assim, sorry.)