quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Caixinhas!





Queridos, mais uma semana que passa correndo por mim, nem consigo percebê-la direito. Fiz duas caixinhas esses dias, espero que vocês gostem. De repente semana que vem consigo escrever com mais calma! See you soon...

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Natal, Natal!

Eu também ganhei um álbum de Natal da produção da minha mama! Super eba! O meu é o que tem o adesivo com Holidays na capa e o alce do Natal. Minha colaboração com os projetos dela foram os envelopes de feltro, com os tecidinhos fofos costurados. Nossa mesa da sala virou uma exposição de brilhos, adesivos e papéis coloridos, divertidíssima! Agora só faltam as fotos de final de ano, para preencher os espaços livres!









Essa semana minha mãe pegou duas cartinhas de crianças carentes, com seus pedidos para o Natal. Uma foi pediu fraldas e a outra pediu fraldas e leite. Eram dois bebês, então na verdade o pedido foi de suas mães, mas de qualquer forma é tocante. Penso que o mundo nos dá tanto, tanta coisa para sermos gratos. E às vezes é possível devolver um pouquinho do que ele nos proporciona. E sentir um pouquinho do gosto de fazer alguém um tantinho mais feliz.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Máquina de Costura

Fiquei com saudade da minha máquina de costura na semana passada. Com a correria dos últimos meses ela ficou negligenciada na mesa do meu atelier, em meio às caixas, colas, tesouras e linhas. Resolvi dar um pouco de atenção à ela na semana passada, fiz três porta copos de Natal aqui para casa. A gente toma chá todas as noites, então eles já foram usados várias vezes. Vocês conhecem minha obsessão pelo Natal, né?! Ela começou um pouquinho mais tarde esse ano, mas logo logo já estará se manifestando por aqui.


PS: O bordado lindo que aparece na foto é obra de uma querida tia avó. E a caneca natalina felicíssima foi presente da minha mama há dois natais atrás.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

About time and mermaids

Quando eu era criança, queria ser uma sereia. Nenhum motivo muito racional, é claro, a maior parte das crianças toma decisões sem pensar muito a respeito delas. Adorava o mar, achei maravilhoso o mundo da Ariel... Já bastava. Tínhamos aquelas correntes nessa época, faça um pedido e reproduz o textinho do bilhete para não sei quantas pessoas, a versão física e mais ingênua das correntes que hoje circulam na internet. Pedi para ser uma sereia então. Bah, depois fiquei tão preocupada que o pedido se realizasse, aí ficaria longe das pessoas que amo, da minha casa, da casa da vó, do meu coelho, queria voltar atrás. Um tempo depois veio o alívio de o pedido não ter sido realizado. É engraçado, às vezes pensamos tanto em algo, nos torturamos por isso, e depois parece tolice ter gasto tanto tempo com essa preocupação.

Um tempo depois aprendi a bordar. Resolvi fazer uma Ariel linda que vi numa revista, bem grande, para uma almofada. Acho que levei uns oito anos bordando a dita cuja. Quando me empolgava, fazia um milhão de pontos de uma vez só. Aí passava a empolgação e a pobre sereia ficava intocada por quase um ano. Quando a terminei percebi que cometi algum erro grande no meio do caminho, a mocinha ficou com a cintura de uma barbie, de tão fina. Mas está lá, repousando no meu sofá, minha querida almofada que tanto levou para ficar pronta. Mais uma vez se mostra relativa a contagem do tempo, parece que meia dúzia de anos leva tanto para passar, mas quando vejo minha sereia pronta, sinto como se o tempo que gastei nela correu num instante. Quantas preocupações tolas eu tinha nessa época. Quantas preocupações tolas eu terei agora e só conseguirei percebê-las deste ponto de vista num futuro aparentemente distante.

Anyway, qualquer hora tiro uma foto de minha almofada para que vocês vejam minha querida sereia. Enquanto isso, divido com vocês um cartãozinho simples que fiz para desejar parabéns para alguém querido e o primeiro álbum natalino de minha mama, que já está pronto. That's all folks.









quinta-feira, 8 de novembro de 2012

About the killer ring and several nice days!

Quando eu era adolescente, tinha um anel de borboleta, que perdi numa noite a caminho da pós, na estação de metrô Barra Funda, em São Paulo. Quando me dei conta da perda, fiz e refiz o trajeto inúmeras vezes, em meio a toda gente indo para as faculdades da região e as diversas barraquinhas que vendem comidas gordurosas para os alunos cansados. Desnecessário dizer que não o encontrei.

O anel tinha valor sentimental. Sei que não devo me apegar ao material, mas eu realmente gostava dele, fazer o quê. Minha mãe havia me dado na segunda rematrícula que fiz na Hotelaria, uma vez que minha vó foi conosco a Canela. Foi numa loja linda, ao lado da Catedral de Pedra, chamada Mãos do Mundo.

Em uma ocasião, eu contava uma história e gesticulava muito (sabe como é, se amarrar as mãos de um gringo de Caxias ele não consegue mais se comunicar) e arranhei meu amigo querido de Flores da Cunha com o anel. Saiu sangue do braço dele. Desde então ele apelidou o acessório de "anel assassino" (meu amigo em questão e eu gostávamos bastante de apelidar as coisas conforme a situação).

De qualquer forma, em função das duas recordações anteriores (e por ser uma borboleta tão linda), eu gostava muito do anel.

Contei toda essa história em função de uma foto que encontrei ontem, e me trouxe as memórias a tona. Acho que é de uma tarde de 2004, meu primeiro ano de faculdade. Estamos os quatro, ele, eu e duas amigas que conheço desde que me lembro na grama do parque dos Macaquinhos. Era um dia lindo, o céu bem azul. Ainda temos os rostos e as roupas de quem está saindo da adolescência, meio num estágio intermediário de fases. Na foto nós estamos rindo, com toda a vontade do mundo, dá quase para ouvir as gargalhadas alegres através dela. Um dia qualquer, perdido no passado, mas que tem um significado sem tamanho.



Estas fotos são da minha última criação. O tecido de corujas era tão amado que eu precisei usá-lo novamente, e ali está!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Projetos e possibilidades




Há algo mais confortante do que cheiro de café? Adoro quando passo o café e ele perfuma as outras partes da casa. Tenho uma teoria maluca: quando eu passo o café e fico próxima a ele, não sinto seu aroma. Quando saio do ambiente e volto, aí sim, todas as suas nuances estão presentes. Mas quando é outra pessoa que faz o café, é totalmente diferente. O cheiro está presente o tempo todo. Suponho que seja o mesmo que aconteça com a comida. Coloque duas pessoas fazendo exatamente a mesma receita, é certo que os resultados serão diferentes.

Anyway, semana passada fiz um projetinho de tecidos. Que saudade que eu estava de fuçar um pouco em paninhos e botões. Um tecido lindo, todo de corujas sorridentes, que tinha comprado há um tempo atrás. Ele foi o presente de uma prima querida, que fez 15 anos recentemente.

Penso que o que gostamos de fazer é parte de nós. Como é bom fazer algo totalmente desnecessário, pelo simples motivo de nos dar prazer. Enche minha alma de alegria meus pequenos trabalhos, fico tão feliz em meio as cores e possibilidades.


Encerro hoje com a foto do próximo álbum de scrap de minha mama. Este será de Natal! Adoro fazer coisas de Natal, tri feliz em meio ao verde e ao vermelho! That's all folks.