sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Lunch time!

Adoro nos domingos meus almoços familiares. Adoro tentar receitas novas na companhia dos meus pais vendo filmes divertidos (o último foi dos Muppets em NY). É um dos momentos mais bacanas da semana, mais cheios de alegria. Há dois domingos atrás fizemos um peixe no forno, assado dentro de um papilote de papel alumínio com cenoura, azeite de oliva e temperinhos. Acho que assou cerca de meia hora, quarenta minutos. Aí minha mama fez um molho tri bom de camarão para cobrir o peixinho, bah... Just delicious.



De sobremesa fiz uma calda de frutas vermelhas para cobrir um absolutamente gostoso sorvete de morango.

Em meio ao turbilhão de situações que a vida às vezes nos proporciona, são esses "pequenos" e significativos momentos que nos trazem equilíbrio e alegria em qualquer circunstância. That's all folks.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Grandma's cake!


Ontem foi o aniver da vó. Mama and me fizemos um bolo que ficou tri bonito. A receita é da Rita Lobbo e deu super certo. E os negrinhos fiz antes de ontem de manhã, é a receita tradicional (01 lata de leite condensado, 01 colher de sopa de manteiga e 04 colheres de sopa de chocolate em pó). O ponto, eu confesso, me deixa bem tensa. Na verdade é a mama que diz a hora que está provavelmente pronto. Em vez de granulado, ralei chocolate em pó meio amargo para enrolar os docinhos. Bah, ficaram muito bons - modéstia a parte.

O bolo é bem simples, mas particularmente acredito que o bolo, muitas vezes, é melhor que uma torta. As hortelãs da decoração são da horta da vó, então estavam cheirosíssimas. Segue abaixo a receita:

Ingredientes: 04 ovos, 01 xícara de açúcar, 01 xícara de chocolate em pó, 01 xícara de óleo, 01 xícara de água, 02 xícaras de farinha, 01 colher de sopa de fermento, manteiga, farinha e chocolate para untar a fôrma.

Modo de fazer: Preaqueça o forno a 180º graus. Unte uma fôrma redonda com manteiga. Faça uma misturinha meio a meio de chocolate em pó e farinha e polvilhe a fôrma toda. Numa tigela, coloque a farinha, passando pela peneira. Na batedeira (fizemos a mão - a quatro mãos na verdade, mama and me) coloque o açúcar e o chocolate em pó, passando pela peneira. Junte os ovos e o óleo. Bata na velocidade baixa, caso na batedeira, ou com um batedor de arame, se fizer a mão.

Aos poucos, vá adicionando a água e a farinha, alternadamente, batendo apenas para misturar. Por último, adicione o fermento. Transfira a massa para a fôrma e leve ao forno preaquecido para assar por 30 minutos, ou até que o palito saia limpo ao ser espetado no bolo. Retire e deixe esfriar por 15 minutos. Coloque um prato de bolo sobre a forma e, com o auxílio de um pano de prato, vire de uma vez. Quando o bolo estiver frio, espalhe a calda.

Calda de Ganache:
Ingredientes: 200 g de chocolate meio amargo (usei menos da metade) e 3/4 de xícara de creme de leite (usei menos também). - Minha adição foi umas gotinhas de baunilha.

A receita original é no banho maria, mas eu fiz direto no fogo mesmo, mexendo sempre o chocolate e o creme de leite. Ela também sugere que a panela vá para geladeira antes de espalhar a cobertura no bolo, mas nós pulamos essa etapa. E ficou bem bom!

That's all folks!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

About grandma...

Quando eu era criança, almoçava durante a semana na casa da vó. Consigo ainda hoje escutá-la dizendo que eu precisava comer alface para ter pele, as unhas e cabelo bonitos quando fosse mais velha. Eu queria ajudá-la na cozinha, mas como era muito pequena o que podia fazer era bater os ovos quando tinha omelete ou fortaia. Fortaia é uma comida da nossa região, é um omelete com queijo colonial, às vezes linguiça, varia conforme quem o prepara. Então eu batia os ovos com grande afinco, já que eles eram minha responsabilidade.

Ano retrasado a vó me ensinou a bater açúcar com manteiga, me mostrou a cor e o ponto que eles deveriam ficar. Ensinou-me a separar claras de gemas (I know, que embaraçoso alguém formada em hotelaria não conseguir fazer algo tão básico quanto isso), me ensinou como monitorar um bolo no forno, me ensinou o melhor molho branco que já comi na vida. A vó me deu também a primeira lição de costura, o ponto caseado, cuja tentativa inicial mostrei no primeiro post aqui do meu bloguinho.

A vó era profe. Acho que de certa forma uma profe nunca deixa totalmente de ser profe. A vó capricha para escrever, gosta de fazer cálculos de cabeça, não gosta de escrever palavras como "buraco" (orifício é mais bonito). Aprendi a tabuada em um joguinho que o vô fez quando ela lecionava, para que ela ensinasse seus alunos.

Aprendi com a vó e o vô tanta coisa que não conseguiria descrever tudo aqui. Acho que as lições mais importantes foram que a simplicidade e a sabedoria caminham juntas, na maior parte das situações, e que o carinho pode ser demostrado das maneiras mais inusitadas.

Semana que vem a vó faz 83 anos. Fizemos um cartão para ela, a mãe e eu, e para uma outra amiga, que também faz aniversário esse mês. Espero que vocês gostem! E elas também!