domingo, 26 de janeiro de 2014

Resolução de Ano Novo! (Uma só para não correr o risco de não realizá-la)

Gente, o primeiro mês do ano passou praticamente e eu nem vi. Não é de cair os butiás o quanto o tempo passa rápido? Meu Deus, vocês devem estar pensando, como essa guria repete essa frase, mas não consigo deixar de ficar chocada com a rapidez do tempo.

Anyway, nessa virada de ano tinha uma resolução de ano novo que já pus em prática: voltei a nadar! Que feliz (e enferrujada) fiquei de voltar a nadar. Nadei dos 06 aos 18 anos com grande prazer. Quase me afoguei uma vez numa piscina meio funda ao andar num escorregador (meu pai é traumatizado com isso até hoje – "o dia em que quase matei minha filha" – diz ele), aí meus pais me inscreveram na natação. Sou grata a eles eternamente por isso. E já tive duas aulas (esse ano, é claro, no passado tive mais que isso)! Tri feliz!

Tri feliz também (embora seja um pouco ingênuo da parte da mãe pássaro) foi a construção de um ninho num arbusto em frente à casa da minha vó. Ingênuo porque o arbusto é baixo, bem fácil dos predadores alcançarem, mas enfim, coisa mais amada e feliz de acompanhar. Agora o passarinho nenê já voou, mas ouvimos por vários e vários dias seus apelos por comida e a mãe exausta de tantas idas e vindas para alimentá-lo.


Tenho mais uns trabalhinhos para mostrar (gente, eu sei, que vergonha, os cartões ainda são do Natal) que foram tão bacanas de fazer...


Bom, hoje era isso. O próximo texto será com a receita do cupcake da foto que já publiquei aqui, o Red Velvet, e um cupcake meio natalino que fizemos pós Natal, mas ficou tão tão bom que vale a pena fazê-lo o ano inteiro. That's all folks! 






segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

"O essencial é invisível aos olhos."

"Eis o meu segredo: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos. Os homens esqueceram essa verdade, mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." (Antoine de Saint-Exupéry)

Começo meu primeiro texto do ano com dizeres já lidos tantas vezes. Mas fiquei pensando neles esses dias. Particularmente na parte "O essencial é invisível aos olhos." Acho essa constatação brilhante. De fato o essencial é invisível aos olhos. Não que inúmeras coisas "visíveis" não sejam importantes e nos tragam alegrias, é claro que trazem, geram momentos de intensa felicidade. Mas se deixar levar somente pelo que é material, pelo que é superficial, é tão... pouco. Há tanta riqueza de detalhes, de sensações, de sentimentos, no que não é palpável. Talvez eu soe como um clichê, mas o mundo anestesia nossos sentidos com tanta tecnologia, tanta oferta de luxo, de bens de consumo supostamente indispensáveis para nosso bem estar, que paramos de observar os momentos "pequenos" e aparentemente banais.

Então gostaria de desejar nesse ano que começa vários momentos banais. Muito colo de vó, muito abraço sufocante de amigo, inúmeras conversas com pessoas amadas, conversas que durem horas e horas, mas que pareçam segundos, de tão prazerosas que são. Desejo que vocês caminhem muito pelos seus trajetos favoritos, que cruzem com várias pessoas rindo sozinhas, que testemunhem diversos momentos de pequenas felicidades inesperadas. Muito cheiro de bolo assando, de café passando, de chuva caindo na terra. desejo sensibilidade, filmes bons, livros que mereçam ser devorados, frases brilhantes. Desejo amigos, família, flores, terra, pássaros, verde, luta e força para levantar toda vez que a vida nos derruba. Desejo muito do que é invisível aos olhos. E que venha 2014 (com cupcake red velvet feito por mama and me para ilustrar meu texto - qualquer hora passo a receita). That's all folks.


terça-feira, 24 de dezembro de 2013

A Very Merry Christmas!








Mais alguns detalhes natalinos que tanto tanto adoro! Os anéis de guardanapo minha mama fez para o café da manhã do trabalho. As caixinhas têm bombons felizes dentro deles. E os cartões eu fiz para meu trabalho. A mesa de casa ficou uma folia, cheia de papéis, réguas, tesouros e carimbos, uma super bagunça colorida! E chegou o Natal! Queridos e queridas, desejo um Natal bem colorido e bem cheio de risadas, de carinhos, de abraços mega apertados, de músicas e filmes natalinos (não deixem de assistir pelo menos um Esqueceram de Mim!), enfim, um Natal repletos de momentos realmente significativos. Merry and bright! That's all folks. 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

About grandpa

Domingo seria aniversário do meu vô, se ele estivesse ainda por aqui... Meu vô tinha essa alegria de viver que não sei descrever. É difícil dizer o que mais sinto falta a respeito da pessoa dele. Acho que é chamá-lo. Sabe, dizer "vô" e ele me responder. Sair berrando na casa dele "vô", até descobrir onde ele estava. O vô tinha uma presença tão forte. Lembro que uma das coisas que mais me deixavam triste logo que o perdi foi pensar em ir na casa da minha vó e quanto chegar ele não estar lá. Eu morava em São Paulo quando o perdi, e essa ideia me assustava muito. Minha vó também é uma presença forte, no entanto, e a casa dela continua sendo um dos meus lugares favoritos no mundo.

Mas lembrar do vô traz mais alegrias do que tristezas. Porque ele era uma pessoa tão feliz. Com o que quer que ele tenha tido de dificuldades, que não foram poucas, ele sempre foi feliz. Simples, bom e feliz. Ele sempre me trazia aqueles chocolatinhos  da Neugbauer (não sei se é assim que escreve, provavelmente não) depois de suas partidas de baralho. Ele sempre ganhava alguns centavos, que ia pra caixinha da turma do baralho, e virava um churrasco (depois de muito tempo, é preciso apostar muitos "01 pila" e "50 centavos" para fazer um churrasco para um bando de senhores gordinhos). Ele sempre tinha os braços machucados, porque nunca parava quieto no seu "escritório" ou na horta. Ele sempre tinha os óculos sujos, quando eu chegava na casa dele costumava limpá-los. Até hoje me emociono quando vejo os seus óculos. Meu vô era uma pessoa simples, mas cheia de detalhes.

Ele sempre tinha um queijo da colônia no escritório dele no porão. Aí no final de semana ele me chamava para ir lá comer um pedaço, porque eu adorava os queijos de colônia. Quando eu era criança, o seguia a todo lugar. Uma vez, voltando para casa na hora do almoço (a gente sempre demorava, porque o vô encontrava mil e sete amigos no caminho, aí a vó ficava brava, porque atrasávamos o almoço e eu ia pra escola à tarde), virei para trás para olhar se umas freiras que nos seguiam tinham joelhos e caí. O vô dizia que as freiras não tinham joelhos, não sei porquê. Aí quis ver se era verdade. Fiquei com uma ferida embaixo do nariz. Na foto do pré de final de ano parece que tenho bigode.

São esses detalhes que fazem tamanha falta. Esses detalhes que tornam a pessoa singular. Essa acho que era a melhor maneira de descrever o vô, singular. Comemos mandolate domingo em tua homenagem, vô. Parabéns, onde quer que tu esteja.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Obsessão natalina!

Começou a época que tanto tanto gosto!!!! Fico como uma bocó com coisas natalinas, simplesmente adoro, não tem jeito! Apesar da minha obsessão por azul, o verde e vermelho dessa época me fazem sorrir all the time!

Aí então tentamos, mama and me, fazer uma receita de cookies natalinos da Nigella há umas duas semanas. Bom, digamos assim, eles não ficaram lindos, até porque tentamos super decorá-los logo de cara, mas para uma primeira vez foi bem feliz. O resultado e a receita seguem abaixo:



Biscoitos natalinos da Nigella:

Ingredientes: 02 xícaras de farinha de trigo, 01 pitada de sal (não usei – nunca uso as pitadas de sal que as receitas pedem), 01 colher de chá de fermento em pó, 01 colher de chá de canela em pó, pimenta do reino a gosto (também não usei – achei meio bizarro), 01 tablete de manteiga (fiz meia receita e usei metade do tablete de 200 gramas – fica de mais, na próxima usarei menos manteiga), 1/2 xícara de açúcar mascavo, 01 ovo e 1/4 de xícara de mel (derretemos o dito cujo em banho maria).

Modo de preparo: Misture a farinha (peneirada), a manteiga (em temperatura ambiente – também a derretemos em banho maria), o açúcar mascavo, o fermento, o sal, a canela e a pimenta em uma batedeira. Em outro recipiente, bata o ovo com o mel e adicione à mistura seca. Quando a mistura formar uma massa, faça dois discos grandes, cubra-os com plástico filme e deixe-os na geladeira por 20 minutos (como foi muita manteiga, tivemos que deixá-lo por mais tempo).

Com um rolo, abra a massa – nem muito fina nem muito grossa (momento tenso – nossa primeira botinha natalina virou uma pantufa de tão gordinha) – , polvilhe com farinha (precisamos polvilhar com muita farinha por causa da manteiga) e corte em formatos de sua preferência. Leve ao forno médio (no meu forno seria baixo) por 10 a 15 minutos e espere esfriar.

Como fizemos meia receita, para o glacê real da cobertura usamos uma clara de ovo, 01 xícara de açúcar de confeiteiro, umas gotas de essência de baunilha (adooooro) e batemos bastante, bastante mesmo. E depois misturamos com corantes em gel e líquidos. Essa parte é mega divertida e complexa. O resultado final está aí!


E encerro com mais fotinhos do final de semana feliz de decorar as casas para o Natal! 




terça-feira, 26 de novembro de 2013

The perks of being a wallflower

Estou lendo As vantagens de ser invisível, de Stephen Chbosky. Estou lendo uma edição inglês, cujo nome é sonoramente bonito: The perks of being a wallflower. Estava lendo, na verdade, porque hoje terminei o livro. Vários trechos dele me fizeram pensar muito, mas como minha memória é volátil, quero escrever uma parte particularmente bonita que li hoje. Vou escrever em inglês e depois farei minha "livre tradução" (adoro essa expressão).

"So, I guess we are who we are for a lot of reasons. And maybe we'll never know most of them. But even if we don't have the power to choose where we come from, we can still choose where we go from there. We can still do things. And we can try to feel okay about them."

"Bom, acho que nós somos quem somos por várias razões. E talvez nós nunca saibamos a maioria delas. Mas mesmo que não tenhamos o poder de escolher de onde viemos, ainda podemos escolher para onde vamos a partir daí. Ainda podemos fazer coisas. E podemos tentar nos sentir bem a respeito delas."

Fiquei pensando nisso. Não é nada extraordinário, é claro. Um tanto óbvio até. Mas a gente com frequência não tenta se sentir bem com as escolhas feitas. Às vezes é mais cômodo se deixar levar pelos percalços que a vida nos oferece do que pensar no que faz bem, no simples que traga algo bom. Nem estou pensando em decisões fenomenais, mas sim naquelas pequenas, do cotidiano.

Quando eu era criança queria ser uma sereia. Um dia fiz uma simpatia com minhas primas, aquelas bem toscas, fazer um pedido e passar um papel com determinado texto para não sei quantas pessoas para realizá-lo, e o que pedi foi para virar uma sereia. Na minha ingenuidade infantil parei para pensar e, oh Meu Deus, não quero ser uma sereia de verdade, não quero ficar longe de casa, das pessoas queridas, da minha cenoura de pelúcia (sim, bizarramente, embora eu não coma cenoura, tenho uma de pelúcia que o vô me deu há 24 anos). Obviamente não virei uma sereia, mas o que eu penso é que há tanto de bom, de feliz, de brilhante, embora extremamente simples, que é ignorado até a perspectiva de não estar mais lá. Quer algo que muda o meu dia de verdade? (Perdoem-me pelo momento livro de auto ajuda.) Alguém que não conheço, ou que não espero que vá fazer isso, me desejar um bom dia de verdade, com sentimento. Bah, adoro, saio rindo que nem uma panotcha pra todo lado.

Enfim, sou o que sou por um conjunto de mil fatores aparentemente banais, de cotidianos, gostos, cheiros e conversas. Sou as músicas que ouvi, os livros que li, os filmes que assisti, os caminhos que tomei. Sou o que minha família me ensinou e o carinho que ela me deu, o que aprendi com meus amigos, o que teimei e quebrei a cara, sou tudo o que chorei e o que me deu dor de barriga de tanto rir. Minhas viagens, minhas mudanças, meus estudos, meus trabalhos. E muito mais do que tudo isso, tudo o que também não sei.

Para ilustrar minha imensa reflexão mostro meus mais recentes trabalhinhos, que foram encomendados para virarem o presente de Natal de alguém. That's all folks!

Foto: trabalhinhos de Beatriz Trentin Speich

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

About happy things!

Eu acredito que o dia nunca é totalmente perdido. Às vezes há aqueles dias que a gente pensa que seria melhor não ter saído da cama, (felizmente há muito tempo não me sinto assim), mas acho que sempre tem alguma coisinha que faz valer a pena. Nem que seja cruzar com uma dessas pessoas que estão sorrindo sozinhas no meio da rua (vira e mexe eu faço isso – ou porque lembro de algo engraçado, ou porque vejo algo que pareça feliz). Talvez eu seja meio Polyana (não sei se escreve assim) mas coisas pequenas me tocam. Coisas pequenas fazem toda a diferença no meu dia. Uma senhora que me deseja um bom dia empolgadamente. Uma gatinha faceira que faz bocozices na vitrine de uma loja. Alguma comidinha estupidamente gostosa. Um abraço apertado, carinhoso e verdadeiro. Escutar uma música que adoro em um momento inesperado (e cantá-la, por mais que as pessoas próximas me olhem estranho). Uma frase que faça pensar mil coisas interessantes perdida em um ótimo livro.
Se a pessoa se dá o trabalho de atravessar seu muro de "mantenha-se longe", baixa a guarda da tristeza e da amargura, sempre há algo que faz valer o dia. Talvez seja um clichê de livros de autoajuda, mas acredito que quando baixamos a guarda, coisas boas acontecem.



Uma das coisas boas para mim é produção de coisas coloridas (Meu Deus, quantas "coisas" em uma mesma frase). Essas são as últimas produções! That's all folks.