terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Reduce, reuse and recycle!

Acho muito bacana o conceito de "reduce, reuse and recycle" (reduza, reuse e recicle). A gente acumula tanta coisa que não precisa ao longo da vida, usa outras durante tão pouco tempo, aumenta o volume de lixo desnecessariamente, enfim... Nossas pegadas no mundo em diversos momentos são bastante negativas, em função dessa cultura de consumo desenfreado. Anyway, quando tenho a oportunidade de reaproveitar um material que iria para o lixo, fico bem feliz!

Ganhei umas caixinhas perfeitas para receberem tecidos bonitos e uma delas ficou pronta ontem. Segue o antes e o depois nas fotos abaixo! Agora me digam, não é ótimo realizar este tipo de transformação? Além de diminuir um pouquinho que seja o volume do lixo.



quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Pequenos luxos

Nesse final de semana, o caderno Almanaque, do jornal Pioneiro, foi dedicado ao luxo. Trouxe-nos várias entrevistas com personalidades ilustres do cenário caxiense e seus hábitos requintados: grifes de roupas, calçados e bolsas, restaurantes luxuosos, viagens internacionais, itens glamourosos de decoração em apartamentos imensos, enfim, todos os itens normalmente presentes na vida de pessoas que dispõe de recursos para tal.

No final do caderno há o texto de Gilmar Marcílio, com sua visão pessoal a respeito do assunto. Compartilho com ele o ponto de vista que o luxo não se traduz necessariamente em artigos ou hábitos caros. Ele cita o silêncio, por exemplo, como um luxo. Visto que não se pode andar nas ruas sem compartilhar o gosto musical de inúmeros carros com sons homéricos, provocando até vibrações nos vidros das casas, quando não cruzamos com pessoas que esquecem da existência de fones de ouvido, dividindo assim com a sociedade a música que escutam no momento, realmente o silêncio tem um valor inestimável.

Considero um pequeno luxo, também, tirar uma hora do dia para fazer um bolo, lentamente. Coloco um cd calmo e vou, no meu ritmo, selecionando os ingredientes e observando a alquimia que a cozinha me proporciona. Um café recém passado com um pedaço de bolo caseiro, há prazer maior do que essa pausa no meio da tarde? Quando vem acompanhado de conversas animadas e sonoras gargalhadas, então, é o ápice do glamour.

Outro pequeno luxo, penso eu, é ver o resultado de meus trabalhos manuais. Talvez essa afirmação soe meio narcisista, mas provavelmente a maior parte dos artesãos se sente dessa maneira. É difícil explicar a ansiedade em ver um projeto pronto, à medida que ele vai evoluindo. E quando o resultado finalmente aparece causa uma espécie de orgulho muito legal de se sentir.

Enfim, esses - entre vários outros - são meus pequenos luxos, confesso que os prefiro em relação àqueles que podem ser adquiridos com um cartão de crédito. E para quem quiser uma ideia de bolo fácil e bem gostosinho para fazer num momento de preguiça, tem a receita do meu brownie aqui. That's all folks!


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

About precious moments

Em função de outros planos, minha produção está meio desacelerada. Meu bloguinho também está meio parado. Ai ai, como gostaria que o dia tivesse pelo menos umas 30 horas, para poder fazer muitas muitas coisas mais!

Encontrei uma querida amiga essa semana, aquela que se formou em Medicina. Eu tinha emprestado umas fotos para ela, para passar na tela no jantar de formatura, aí ela me devolveu. A foto mais antiga é de 99, uma festa de pijama, entre inúmeros outros vários momentos nossos da época da escola, principalmente. É engraçado ver o quanto mudamos e o quanto continuamos iguais, ao mesmo tempo. A vida nos afetou de várias maneiras diferentes. Os sonhos foram se adaptando, foram sendo construídos, às vezes foram sendo substituídos por novos planos, por outras prioridades. É difícil descrever o quanto foi bom, o quanto é bom, acompanhar a evolução de pessoas tão queridas em fases tão diversas da vida.

Naquele filme da Susan Sarandon e do Richard Gere, Dança Comigo, ela contrata um detetive para investigar o marido, pois acredita que está sendo traída. O detetive a questiona sobre o que ela pensa do casamento. Ela diz que em meio há tanta gente, precisamos de alguém que testemunhe nossa vida, para torná-la mais valorosa. A frase não é exatamente assim, mas é mais ou menos isso que ela quer dizer. Sinto o mesmo quando vejo essas fotos. A vida parece mais - de certa forma - valorosa quando ela é acompanhada por essas poucas pessoas que estão sempre presentes. As distâncias e os caminhos diferentes  interferem, é claro. É inevitável. Ainda assim, as pessoas queridas estão sempre ali. E poucas coisas têm tanto valor.




Apesar de toda a pressa e o dia que passa sem que eu perceba, estou fazendo alguns projetinhos. Esses porta copos são alguns deles. Tenho feito algo muito bom também, que me deixa tri feliz: alguns domingos minha mama e eu testamos algumas das inúmeras receitas que acumulei no meu caderninho desorganizado. A colaboração do meu querido pai é o tempero na salada (que ele faz muito bem, aliás). Momentos preciosos, esses. Momentos de valor inestimável. That's all folks.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Friday!

Hoje faz um dia tão lindo lá fora. Sabe que gosto quando as coisas voltam ao normal, depois das festas de final de ano. Embora adore a decoração de Natal e toda a empolgação do período, fico feliz quando a vida retoma sua rotina.

Vi algumas notícias boas essa semana, em meio à tanta violência e confusão. Em particular, algumas histórias de crianças, em um caso, e jovens adultos, numa segunda situação, que ganharam viagens aos Estados Unidos pelo seu esforço, pela sua luta. Meu pai dizia esses dias, em que as pessoas estavam almejando os prêmios homéricos de loterias e similares, que todos querem a riqueza, o locupletamento (adoro essa palavra, acho que poucas palavras soam tanto como seu significado quanto ela). Poucas pessoas, no entanto, pensam que o conforto financeiro é fruto do esforço, do trabalho. Talvez soe meio moralista, mas não penso que o dinheiro devesse ser um fim, só por ele mesmo. Os objetivos de vida podem ir tão além de algo tão fútil, tão vazio. Acredito muito que um conforto financeiro é extremamente necessário, "para os dias de chuva", mas o excesso, ou pior ainda, uma vida que somente aparenta os excessos, não creio que traga bem algum. Há tanta beleza, há tantas coisas boas e felizes na simplicidade, há tanto que vai muito além do que a superficialidade nos revela.



Por falar em esforço, uma amiga querida, que conheço desde o pré, se formou em medicina no final do ano passado. Fico tão feliz, lembro quando ela entrou na faculdade que parecia que iria demorar tanto para que ela se formasse, e passou num piscar de olhos. Fiz um cartãozinho para ela, ali está ele. E torço sempre que ela seja uma profissional super realizada, porque é uma pessoa que realmente merece. That's all folks!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Um novo começo

Gosto dessa perspectiva de ano novo, de um novo começo, da possibilidade de mudança. Por mais que seja somente uma passagem de tempo, é tão bom a perspectiva do pensamento: o que farei durante este próximo ano? A expectativa de uma folha em branco, que pode se tornar qualquer coisa.

Gostaria de desejar um ano bem colorido. Um ano feliz feliz, cheio de risos e que a maior parte das lágrimas seja de emoção (algumas precisam ser de tristeza, para que não nos tornemos insensíveis). Desejo mais verde, mais flores, mais longas caminhadas, mais percepção da beleza que nos cerca, mesmo que não seja tão óbvia.

Quanto às minhas resoluções, quero conseguir aprender a não tentar controlar tudo. Até porque a maior parte das coisas não podem ser controladas, elas simplesmente acontecem, no seu ritmo, do seu modo. E é assim que deve ser. Quero ser menos ansiosa, quero ouvir mais e falar menos. Ouvir de verdade, não apenas como um reflexo.

E para o mundo, espero um pouco mais de significado. Que as relações não seja tão superficiais, que haja mais valores do que preços, que a avaliação de uma pessoa vá além do que ela parece ser, do que ela parece ter.

 
Encerro com uma foto do primeiro projetinho do ano! O porta copo para a caneca do chá (adoro canecas imensas). That's all folks.