quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Cookies!


Acho engraçado pessoas que nunca comem nada "de casa". Embora tenha passado bastante tempo em São Paulo desta forma, hoje não quero mais. Agora em nossa viagem, por exemplo. Víamos as pessoas sempre comendo fora, os buscando comida de restaurante para comer de uma forma horrorosa, em frente ao computador e no telefone, na mesa de trabalho. Isso que vimos em vários mercados sacos com cebolas, alhos e outros temperos já descascados e picados. É só colocar os ingredientes na panela e lavar a loucinha depois. Além de considerar mais gostosa, a comida que preparamos em casa é bem mais saudável, uma vez que tu podes controlar quanto sal tu queres, colocar todos teus temperinhos favoritos, maneirar nas gorduras... Enfim...

Minha mãe e eu conversamos sobre isto hoje de manhã, enquanto ela fazia um belíssimo molho de tomate e eu assava os cookies aí em cima, que tirei do site Quitandoca. Na verdade eu nem gosto mais de biscoitos industrializados, sempre sinto como se eles deixassem uma gordura estranha no céu da boca e são excessivamente doces (mesmo tendo uma quantidade bizarra de sódio). Mas quando tu faz cookies em casa é tão bacana a sensação de ver pronto algo que tu fizeste. Além do que, como eu disse acima, tu podes controlar a qualidade e a quantidade dos ingredientes (eu costumo usar açúcar demerara, por exemplo, e normalmente menos do que a receita pede). E, de quebra, a cozinha fica com aquele cheiro delicioso de algo assando no forno.

Os ingredientes para esta receita são: 175 gramas de farinha de trigo peneirada, 100 gramas de manteiga sem sal, 1/2 colher (chá) de fermento em pó, 01 minúscula pitada de sal, 1/4 de cálice de vinho branco seco, 01 colher (sopa) de chocolate em pó, 60 gramas de açúcar (usei demerara), 50 gramas de nozes grosseiramente picadas, 02 gotinhas de essência de baunilha.

A forma de prepará-lo não poderia ser mais fácil: misture todos os ingredientes (pode ser na batedeira, eu fiz à mão). Se estiver muito seco, acrescente um pouco de água. Quando ela estiver homogênea (a minha ficou grudentinha), fazer bolinhas e assá-las em forno pré aquecido por uns 15 minutos a 180º.


Para não precisar untar a fôrma, usei meus tapetinhos da Martha Stewart, bem bons.
That's all for today folks!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

What can make you happy

A verdade é que muitas vezes coisas acontecem, coisas que não podemos controlar, coisas que não nos agradam sempre. I know, such a cliche, mas é um fato. Várias coisas não entendemos, ficamos questionando à uma entidade superior o porquê aquilo acontece conosco. Mas o fato é que elas acontecem, acontecem com todos a todo momento. É preciso lidar com elas.

Lidamos de formas diferentes. Costumamos procurar uma solução fácil e, normalmente, não muito duradoura. Talvez possam dizer que minha vida é fácil, já que eu achava a solução tão simples, mas quando eu nadava, tudo o que me incomodava fugia na piscina. Claro que tudo continua lá, mas parecia mais fácil. Da mesma forma é caminhar no final do dia, principalmente quando há uma bela mistura de cores entre sol e nuvens. Ou cozinhar um pratinho bem gostoso, que lembre momentos bons em casa. Ver um filminho simples e feliz. Para mim, assistir Mensagem para Você sempre tem um efeito renovador.

Talvez eu soe um pouco "livro de auto ajuda" ou Poliana, não é a intenção. Não é a solução dos problemas, é claro. Mas é uma forma de fortalecimento para lidarmos com eles sem a necessidade de "atalhos".


Mudando de assunto, hoje de manhã fiz essa caldinha aí em cima. Simplíssima de fazer. Já falei mil vezes o quanto gosto de frutas vermelhas, esta época elas são especialmente melhores, porque são todas de produções locais. E é bem fácil encontrar a versão orgânica delas. A receita original pede framboesas, mas eu substitui por um punhado de mirtilos. Acrescentei morangos e amoras (uns 10, 12 de cada tipo) e umas duas colheres (sopa) de geleia orgânica de morango (a receita original pede de framboesa).



Coloquei em forno médio a baixo e mexi durante uns 20 minutos, creio eu. A receita pedia 10 minutos, mas coloquei também um pouco de água e frutas a mais do que ela pedia, então deixei mais tempo.


Agora ela será usada como caldinha do sorvete de iogurte e para o próprio iogurte, junto com granola. Ainda não provei, espero que o resultado final seja bom.

A foto de baixo na verdade é parte do salpicão que minha mãe está fazendo, mas achei tão bonita a combinação de cores que acabei tirando foto também!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Chuvinha bem vinda!

Contrária a todas as previsões (felizmente), hoje caiu uma chuvinha super bem vinda em solo caxiense.  Ontem terminei meu kit botinhas - porta talheres, que aí embaixo repousam em uma toalha linda confeccionada por uma tia vó queridíssima.



Por falar em coisas lindas, ganhei da minha mãe uma fita métrica coisa mais amada, de uma lojinha nova que abriu no bairro, olhem só que fofa!


Adoro esses botões de madeira com tecido, e eles são fabricados manualmente aqui no Brasil.

Finalizo com as marmitinhas natalinas que fiz, agora forradinhas com docinhos! Que já devem ter sido comidos aliás, porque foram entregues antes do Natal.

That's it!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Natal Parte II


Essa é a mesa de Natal fofíssima que minha mãe preparou. As botinhas eu vi de crochê numa loja de decoração e me apaixonei, resolvi fazer de feltro para acomodar os talheres enquanto eles esperam para ser usados. O resultado final foi este aí.

Há muito tempo que nossa ceia foge do tradicional. Eu confesso que adoro. Olhem ela aí embaixo!


Minha mãe fez um molho de tomate absurdamente bom com tomate, of course, cebola, um pouquinho de extrato de tomate, salsinha e cebolinha (da horta da vó, cheirosíssimas). Nada, nada mesmo é tão bom quanto comida com gostinho de coisas de casa.


Hum, muito bom! Depois ela colocou os camarões. Bah, tri bonitos estavam os camarões. E ele ficou assim:


Depois disso mais um toquinho de conhaque e só um pouquinho de creme de leite. Just delicious! O acompanhamos com Fruki, um guaraná local tri bom, e depois uma tacinha de espumante. De sobremesa foram frutinhas vermelhas (que fazem bem para os rins, descobrimos hoje) com um pouco de sorvete a base de iogurte. More than perfect to me.

Pequeno momento de reflexão (juro que é curto): São Paulo acumulou 03 toneladas de lixo neste final de semana. Eu adoro o Natal, de todo o coração, mas usá-lo como desculpa para excessos de comida, de bebida, de presentes que nem sequer serão usados, toda essa "plenitude" sem consciência... Acho que foge ao que a data significa. Claro, o significado dela varia conforme a pessoa, mas não usem essa data somente para se "locupletar", como diria meu pai. Não ensinem as gerações futuras que é só isso que importa, que a aparência e os excessos significam algo. Enfim...

That's all folks!

sábado, 24 de dezembro de 2011

Natal

Quando penso no Natal, nunca penso em presentes. Adoro dá-los e recebê-los, principalmente dá-los (sei que soa hipócrita, mas principalmente quando faço ou quando encontro algo que é a cara do presenteado, adoro), mas não fazem parte das minhas melhores lembranças.

Uma das lembranças mais legais que tenho do Natal é uma vez que eu era bem criança e estávamos na minha vó. Era noite já e passou um carro de uma empresa de revelação de fotos com um Papai Noel. Toda a noite já estava tão feliz e esse momento parece que atingiu o ápice da perfeição.

Já em relação a presentes... A não ser meu coelho, meus melhores presentes não foram palpáveis. Meus melhores presentes foram todo o carinho e apoio que tive sempre de minha família, que me proporcionaram base para que pudesse ser uma pessoa segura. Foram os diálogos incontáveis que tive com queridos amigos desde que me dou por gente, que construíram minha personalidade. Foi as tardes de domingo jogando Papa Espaguete com meus pais, foi meu vô me ensinando a pregar um botão, foi minha vó me fazendo comer alface para ficar com a pele e os cabelos bonitos, foram as viagens para Gramado com meus pais quando era criança, foi a festa surpresa a fantasia de 16 anos que meus amigos me fizeram, foi meus pais terem me colocado na natação com 06 anos, foram tantos outros que poderia escrever um livro aqui. Mas todos eles subjetivos. Todos eles que nunca poderão ser tirados de mim. Várias sugestões de presentes válidos para o Natal que não deixarão uma casa com coisas demais. Só agregam à alma.


Feliz Natal!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Voltei!

Voltei de uma experiência sensacional com minha melhor companheira de aventuras. Passei esses dias em LA numa viagem decidida super de última hora que foi sensacional. Aos poucos vou escrevendo sobre minhas impressões e experiências. Mas, em função da época de Natal e Ano Novo e todos os sentimentos e promessas que ela envolve, quero falar hoje sobre a foto abaixo:


Esse é o furgão de Bob (um ser humano responsável pelas mensagens escritas no veículo) e Bogart (o cão que aparece pequenininho na foto). O carro é repleto de mensagens de respeito a sabedoria dos idosos, de espalhar gentileza, de mudanças positivas, de "compre localmente e contribua globalmente".

Enfim,  espero que nessas festividades haja tempo para novas promessas. Para que além de perder peso e mudar de emprego, as pessoas se proponham a serem mais gentis. Que pensem um pouco no mundo, no verde, na água, menos em condomínios de luxo com seis vagas de garagem e campo de golfe. Que a saúde não seja somente uma questão de estética, mas também de consciência. Que as pessoas caminhem mais, olhem mais para seu redor, adquiram menos dívidas e menos remédios. Correndo o risco de soar um pouco moralista, que elas percebem que a companhia de seus "queridos" é mais importante do que de seu smart phone, tablet ou qualquer que seja o artigo com quem ela tem passado tanto tempo. Enfim...

That's all folks.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Back soon!

Acho uma graça criança bem educada. Não tem coisa melhor. Lembro de uma priminha que agora já está uma moça que, ao chegar em um ambiente cheio de familiares que ela nem convivia tanto, cumprimentava um por um. Coisa mais querida. Tenho uma outra priminha que come tão direitinho... E ela é tão novinha! Quando está na casa de alguém e tira algo do lugar, depois coloca de volta, é tri educadinha... Bem amada!

Tenho uma amiga que conheço há 18 anos que costuma dizer que tudo é consequência da criação que os pais dão para a criança. Já a ouvi dizer essas frase da boca dela inúmeras vezes. Já vi casos que isso não aconteceu, mas grande parte das atitudes realmente surgem em casa. Do que os pais ensinam e, principalmente, de seus exemplos.

Atrás do meu prédio tem duas casas interligadas por uma horta. Consigo ver tudo o que acontece lá. O que me chama atenção é um guri que deve ser adolescente e sempre faz as tarefas domésticas. Já o vi estendendo roupa, arrumando o quarto... Acho de um valor inestimável os pais ensinarem os filhos a fazerem as tarefas. Mesmo que no futuro eles não precisem, eles terão cuidado e darão valor a esse trabalho que nunca está finalizado, sempre há algo a ser feito. Além do que ninguém está livre de precisar se virar em algum momento de sua vida.


Tenho passado bastante tempo na minha vó esses dias. Essa foto acima é do Natal na casa dela. E as fotos abaixo são de nossas hortinhas. O espinafre está praticamente dominando o mundo, ele está em todos os lugares! Também há salsa, sálvia, cebolinha, brócolis, mostarda e o solitário primeira foto, o manjericão.




Estarei ausente do meu blog até o dia 21 de Dezembro, então deixo vocês com uma foto de um jardim lindo da prefeitura aqui de Caxias. Até lá, espero que haja muita magia em seus dias. That's all folks!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Private Magic


Os últimos cartõezinhos que fiz. Agora recolhi todas as coisinhas de scrap natalino espalhadas pelo meu atelier para voltar a usar minha máquina de costura. Acho que o melhor jeito de fazer qualquer projetinho é ter todas as opções a vista, numa "bagunça organizada", para prepará-lo. Assim posso escolher à vontade. Adoro!

Acho que uma das melhores coisas do Natal são as tradições particulares de cada família. Adoro saber as histórias e a forma como as pessoas preparam a casa, como encaram o Natal. Aqui em casa é um vício. Sei que já falei isso antes, mas realmente adoramos essa época. Quando eu era criança assistia compulsivamente Esqueceram de Mim. Acabei contagiando minha família e, desde então, todo ano assistimos os dois filmes na época do Natal. Ao longo dos anos outros filmes foram sendo agregados a lista de obrigatórios da época, mas estes são os mais antigos.


Este vídeo é de um espetáculo que a Sacks, em New York, realiza anualmente na época do Natal. É de tirar o fôlego de tão lindo. E a música fofíssima é do Esqueceram de Mim, que eu tanto adoro.

A todos, desejo que essa época seja tão mágica e feliz quanto é para mim. E não deixem de crias as suas próprias tradições.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

So many lovely things to do

Quando fiz minha primeira aula de patchwork, havia junto comigo uma senhora que disse que há tantas coisas bonitas a serem feitas que ela não teria vida o suficiente para fazê-las. Realmente penso que há tanto a fazer e tão pouco tempo... Assisti hoje um programa sobre longevidade. Um dos princípios defendidos pelos médicos para as pessoas terem vidas longas e saudáveis é exatamente esse, que as pessoas não devem parar de produzir. Elas não devem parar de trabalhar e ficar somente em casa. De uma hora para outra a pessoa se sente como se não fosse mais útil. Para os homens acaba sendo ainda pior, porque as mulheres têm seus afazeres domésticos, eles acabam não tendo uma função definida. Meu vô era o máximo, porque ele arrumava tudo que via pela frente. Acho que minha vó jogou pouquíssimas panelas fora, ele acabava dando um jeito de torná-las usáveis sempre que elas perdiam um cabo ou algo assim. Meu vô cuidava da horta, fazia projetos de casas e prédios, afiava serrotes, fazia comidas, cuidava de mim quando eu era criança, jogava carta com seus amigos, ajudava seus amigos... Enfim.

Neste programa mostrou um senhor de 83 anos que corre, vejam só! Passamos tanto tempo reclamando da falta dele, quando finalmente o temos é preciso aproveitá-lo com todas as possibilidades que nos agradam.  E para aproveitá-lo precisamos nos cuidar com antecedência. Eventualmente todos os idosos precisarão de ajuda, mas é tão bom quando essa ajuda é realmente só no finalzinho da vida, quando até lá eles conseguem viver com o máximo de independência e qualidade possível.


Bom, mudando de assunto, minha vó tem o hábito de dar para suas irmãs e sobrinhos de Natal todo ano docinhos. Cada ano criamos uma nova embalagem para "abrigá-los". Esse ano fiz as marmitinhas. Na verdade elas estão sendo confeccionadas, mas a primeira já está pronta!


E minha mãe gostou tanto da camiseta das bonequinhas russas que acabei fazendo outra, só mudei a localização delas. That's all folks.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Um pouquinho de várias coisas

Tinha me comprometido comigo mesma a não ser ecochata essa semana, mas vi um dado que me fez cair os butiá do bolso: as pessoas em melhor situação social no planeta são responsáveis por consumir uma quantidade tal de energia que emite 50% dos gases do efeito estufa. Essa parcela representa assustadoramente apenas 7% da humanidade. Os 3 bilhões de pessoas pobres emitem 6%. Porém, infelizmente, eles gostariam de emitir mais. A ganância de grande parte dos seres humanos nunca tem limite, independente de classe social.


Mudando um pouco de assunto, eu já disse aqui o quanto gosto da panqueca da minha mãe. Mas o que é realmente especial quando ela faz panqueca é que ela sempre deixa umas massinhas sequinhas, sem recheio, porque eu adooooooro ainda mais a massa. Como ela não coloca sal na receita, me divirto no café da manhã comendo ela com recheio ou até mesmo pura. Nesse momento super feliz aí em cima estava me divertindo com uma vitamina de manga (pasmen, manga com leite não só não mata como também é absurdamente bom) e geléia orgânica de morango. Just perfect! A receitinha da massa de panqueca segue abaixo:

Ingredientes: 03 ovos, 03 colheres (sopa) de manteiga (aqui em casa usamos Becel), 1 e 1/2 xícara (chá) de leite, 01 xícara (chá) de farinha e 1/2 colher de sal (que aqui em casa não é usado).

Modo de fazer: Misture todos os ingredientes no liquidificador e bata bem. Pincele com óleo uma frigideira e leve ao fogo moderado até esquentar. Despeje pequenas porções de massa na frigideira e balance rapidamente, até a massa cobrir todo o fundo. Deixe no fogo até as beiradas se soltarem da frigideira e vire com cuidado para cozinhar o outro lado.

Hum, delicious!


E uma coisa ridiculamente simples mas que eu adoro é água com limão. Talvez soe meio masoquista, mas um amigo queridíssimo meu tinha o hábito de chupar limão! E adorava. Não só o limão possui diversas propriedades nutricionais como tem um aroma delicioso.... E o siciliano então! Aquele é pura poesia... (eu sei, sou meio insana eu ver poesia em limão, mas ele é lindo e extremamente aromático, para quem ama comida como eu deve compreender este desvio de personalidade).

Finalizo com uma foto fofíssima do blog De Alma e Coração. Ela é de um casamento simples, fofo e autêntico, como a vida deveria ser.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Feito a mão

Conheci uma família muito querida em 1998, lá de Belo Horizonte. Pessoas muito especiais. E tivemos o cuidado de preservar esta amizade até hoje.


Esse ano de aniversário para eles mandei o joguinho americano que aparece em cima da mesinha, na foto acima. Recebi tanto carinho por mandar essa lembrança que posso dizer que eu que ganhei o presente, e não o contrário.

O que eu mais gosto em fazer presentes artesanais é que coloco um pouco de mim nele. E um pouco de quem irá ganhar o presente, porque penso em quem será o presenteado na hora de confeccionar o item. E bastante carinho. Acaba sendo como uma amizade, construída com muito afeto ao longo do tempo, apesar da distância e dos tropeços do cotidiano.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Para encerrar a semana de forma leve!

Foto que achei no site The Sweetest Occasion, não podia deixar passar, olhem que coisa mais engraçada! Para encerrar a semana feliz! 

Interação

Uma amiga minha acabou de me apresentar um blog muito bacana, o Bike is beautifil. Ela me enviou o link em função de um vídeo sobre o consumismo exacerbado e um texto muito bacana do dono do blog. Dei uma fuçada geral e achei outra postagem muito bacana, sobre NY. Sempre me perguntei como essa cidade é tão adaptada para quem anda a pé e de bicicleta. Não conheço muito do mundo de maneira geral, mas tenho uma ideia de que a maior parte dos lugares não é tão bike friendly quanto NY. Bom, ele me deu a explicação: o estabelecimento desta cidade como metrópole antes da explosão do fordismo. É claro que recentemente foram feitas várias adaptações, como a transformação de grande parte da Times Square em uma praça onde até o cigarro é proibido para melhorar a qualidade do ar. Mas a cidade já surgiu de forma diferente.

Não iniciei esse blog com o objetivo de falar sobre o meio ambiente ou qualquer outro tipo de consciência, até porque não tenho nenhum embasamento real para escrever com objetividade sobre essas questões. Mas este ano de "ócio criativo" me proporcionou a oportunidade de observar tantas coisas, que me fizeram tanto perder quanto ganhar fé na humanidade, que eu não consigo ficar quieta.

40.610 pessoas morreram em acidentes de carro, segundo o Ministério da Saúde, em 2010. Enquanto isso, cada vez mais percebo em ruas extremamente movimentadas pessoas dirigindo sem a mínima responsabilidade. Cada vez menos motoristas sinalizam a direção que irão, cada vez mais a faixa de segurança é desrespeitada. Devido a intolerância violenta de muitas pessoas acabo ficando quieta, mas mentalmente fico tão indignada com isso tudo. As cidades são somente para os motoristas que trocam seus carros anualmente, conforme uma nova tecnologia que chega, que entopem as ruas e sujam o ar da cidade. E as crianças? E os idosos? E aqueles que precisam de auxílio? E aqueles que, como eu, são abençoados por não ter nenhuma dificuldade de mobilidade, mas ainda assim querem ter o direito de andar sem correr risco de vida em cada esquina? Até para estes é difícil competir com quem está sobre duas ou quatro rodas, imagina para quem não tem tanta facilidade de locomoção.

Enfim... Eu sei que o carro é necessário em várias situações. Ele traz conforto e segurança, mas acho que é um meio de transporte, deve ser tratado como tal. A glamourização, a arrogância e a falta de respeito demonstrada por alguns motoristas (é claro que não é uma generalização) é deprimente e representa um tremendo atraso da sociedade. Deve haver uma maneira de interação pacífica, não é possível que um mundo capaz de tantas inovações não consiga um denominador comum para essa situação.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Está acabando a leva dos cartõezinhos....



Estou quase acabando de fazer os cartõezinhos. Agora é só mandar! Adoro! Eu sei, acho que sou uma das últimas pessoas no mundo que usa o correio com a finalidade de mandar cartas e cartões pessoais. Mas tudo bem né, dizem que o retrô voltou a moda... That's all folks!