segunda-feira, 15 de abril de 2013

Imagens do Rio Grande

O programa do Faustão de maneira geral é deprimente, mas ontem foi exceção à essa regra. Amei as imagens de Bento mostradas no programa, as pequenas histórias cotidianas, os detalhes, tudo sensacional. Adorei as imagens de Corumbá também, uma cidade super bacana, que linda oportunidade de conhecer pequenos lugares que nem saberíamos da existência de outra maneira. E fiquei tão feliz com o empate das duas cidades, dificilmente seria possível dizer qual foi a mais merecedora da premiação.

Sempre achei o Rio Grande do Sul lindo, pelo menos a pequena parcela dele que conheço realmente bem. Sempre foi very close to my heart. Mas foi somente quando morei fora daqui que pude perceber com clareza que o Rio Grande é meu lugar. Talvez soe bairrista, até porque vi tanta coisa linda e incrível fora daqui, mas é aqui que me sinto em casa.



A comida, os hábitos, as histórias: tudo me remete a um carinho tão grande, olho a nossa cultura (embora eu tenha noção que nela há vários aspectos não muito louváveis) com certeza que é a ela que pertenço. Dificilmente alguém ficará tão emocionado diante de uma mesa de comidas tradicionais daqui quanto um gringo (o descendente de descendentes de italianos, cujas bochechas são constantemente vermelhas e as mãos, quando amarradas, impossibilitam qualquer chance de comunicação). É difícil explicar o quanto fico feliz em ver coisas da minha terra, quanto acho engraçado (apesar de já ter assistido inúmeras vezes) um espetáculo do Tangos e Tragédias, o quanto é o máximo um novo clipe do guri de Uruguaiana. É claro que há toda uma enorme parte da cultura gaúcha que eu praticamente não conheço, o que me impede de explorar inúmeros outros aspectos dela.





Torço de todo o coração para que todos um dia encontrem um lugar para chamar de seu, que cheguem em um canto no mundo com o qual possam se identificar com tanto carinho.

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