quarta-feira, 24 de abril de 2013

About feet!

Ganhei um puff (será que é assim que escreve?!) dos meus pais, coisa mais amada, azul (há cor mais linda na vida?!) e branco. Aí como a função principal dele é colocar os pés em cima nos momentos filmes no sofá, bateu o medo de suas cores lindas ficarem meio encardidinhas com o passar do tempo... Para evitar essa situação, criei o porta pés! Usei três tecidos, um deles comprei há um tempão porque me apaixonei pelo detalhe da vaca e da galinha. Bah, tem coisa mais querida do que elas? That's all folks!





segunda-feira, 15 de abril de 2013

Imagens do Rio Grande

O programa do Faustão de maneira geral é deprimente, mas ontem foi exceção à essa regra. Amei as imagens de Bento mostradas no programa, as pequenas histórias cotidianas, os detalhes, tudo sensacional. Adorei as imagens de Corumbá também, uma cidade super bacana, que linda oportunidade de conhecer pequenos lugares que nem saberíamos da existência de outra maneira. E fiquei tão feliz com o empate das duas cidades, dificilmente seria possível dizer qual foi a mais merecedora da premiação.

Sempre achei o Rio Grande do Sul lindo, pelo menos a pequena parcela dele que conheço realmente bem. Sempre foi very close to my heart. Mas foi somente quando morei fora daqui que pude perceber com clareza que o Rio Grande é meu lugar. Talvez soe bairrista, até porque vi tanta coisa linda e incrível fora daqui, mas é aqui que me sinto em casa.



A comida, os hábitos, as histórias: tudo me remete a um carinho tão grande, olho a nossa cultura (embora eu tenha noção que nela há vários aspectos não muito louváveis) com certeza que é a ela que pertenço. Dificilmente alguém ficará tão emocionado diante de uma mesa de comidas tradicionais daqui quanto um gringo (o descendente de descendentes de italianos, cujas bochechas são constantemente vermelhas e as mãos, quando amarradas, impossibilitam qualquer chance de comunicação). É difícil explicar o quanto fico feliz em ver coisas da minha terra, quanto acho engraçado (apesar de já ter assistido inúmeras vezes) um espetáculo do Tangos e Tragédias, o quanto é o máximo um novo clipe do guri de Uruguaiana. É claro que há toda uma enorme parte da cultura gaúcha que eu praticamente não conheço, o que me impede de explorar inúmeros outros aspectos dela.





Torço de todo o coração para que todos um dia encontrem um lugar para chamar de seu, que cheguem em um canto no mundo com o qual possam se identificar com tanto carinho.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Encantamento


Quando eu era criança, minha mãe fazia as cestas de páscoa mais amadas. Ela fazia grama de papel crepom, usava palha, enchia as cestas de coisinhas. À noite deixávamos cenoura para o coelho da Páscoa, um agradinho pelo que ele iria trazer. Além do que, ele devia ter fome, depois de passar em tantas casas.

Meu coelho, o Mimo, não comia cenoura (eu juro que tentei, mas ele era tão companheiro que até nisso ficou parecido comigo). Então quando o Mimo surgiu em nossas vidas, o lanche do coelho da Páscoa passou a ser bolacha Maria (que bizarramente o Mimo adorava).

Sou tão grata aos meus pais por sempre terem me proporcionado esse encantamento. Vejo hoje crianças fantasiadas de adultos, obcecadas por recursos tecnológicos e por um mundo desprovido de ingenuidade, de fantasias, de imaginação. Sinto pena delas. Sinto pena por serem privadas da ansiedade de acordarem no domingo de manhã e, com imensa alegria, perceberem que a cenoura foi trocada por uma cestinha. Sinto pena quando penso quantas aventuras imaginárias deixam de ser vividas em função de um suposto "amadurecimento" extremamente precoce.

Anyway, nos divertimos mama and me fazendo o sapo e o castelo de scrap que aparece na foto. Desejo a todos um pouquinho de magia!