quinta-feira, 8 de novembro de 2012

About the killer ring and several nice days!

Quando eu era adolescente, tinha um anel de borboleta, que perdi numa noite a caminho da pós, na estação de metrô Barra Funda, em São Paulo. Quando me dei conta da perda, fiz e refiz o trajeto inúmeras vezes, em meio a toda gente indo para as faculdades da região e as diversas barraquinhas que vendem comidas gordurosas para os alunos cansados. Desnecessário dizer que não o encontrei.

O anel tinha valor sentimental. Sei que não devo me apegar ao material, mas eu realmente gostava dele, fazer o quê. Minha mãe havia me dado na segunda rematrícula que fiz na Hotelaria, uma vez que minha vó foi conosco a Canela. Foi numa loja linda, ao lado da Catedral de Pedra, chamada Mãos do Mundo.

Em uma ocasião, eu contava uma história e gesticulava muito (sabe como é, se amarrar as mãos de um gringo de Caxias ele não consegue mais se comunicar) e arranhei meu amigo querido de Flores da Cunha com o anel. Saiu sangue do braço dele. Desde então ele apelidou o acessório de "anel assassino" (meu amigo em questão e eu gostávamos bastante de apelidar as coisas conforme a situação).

De qualquer forma, em função das duas recordações anteriores (e por ser uma borboleta tão linda), eu gostava muito do anel.

Contei toda essa história em função de uma foto que encontrei ontem, e me trouxe as memórias a tona. Acho que é de uma tarde de 2004, meu primeiro ano de faculdade. Estamos os quatro, ele, eu e duas amigas que conheço desde que me lembro na grama do parque dos Macaquinhos. Era um dia lindo, o céu bem azul. Ainda temos os rostos e as roupas de quem está saindo da adolescência, meio num estágio intermediário de fases. Na foto nós estamos rindo, com toda a vontade do mundo, dá quase para ouvir as gargalhadas alegres através dela. Um dia qualquer, perdido no passado, mas que tem um significado sem tamanho.



Estas fotos são da minha última criação. O tecido de corujas era tão amado que eu precisei usá-lo novamente, e ali está!

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