quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Patchwork de assuntos

Esse é o amanhecer de hoje. Enquanto eu ainda consigo vê-lo, porque logo a paisagem será tomada por prédios imensos. Lembro logo que nos mudamos para esse prédio, fomos os primeiros a morar nele. As coberturas ainda não estavam prontas, então subíamos para ver a paisagem delas. Era super bonito. Agora já não sei o que é possível enxergar.


Conheço uma pessoa que doa sangue uma vez a cada três meses. Paralelo a isso, ontem no noticiário passou uma notícia sobre a briga de torcedores do Palmeiras com o Corinthians. É surreal como o mesmo ser humano que derrama não sei quantos mil litros de petróleo no oceano é o mesmo que passa dias cuidando da limpeza dos pinguins, para que eles possam voltar ao seu habitat.
Tantas ironias, tantas maldades e tanto altruísmo, é difícil definir o que se sobressai. O que é ruim certamente é mais digno de manchetes na televisão, chama mais  atenção do telespectador. Programas de qualidade normalmente passam de manhã extremamente cedo ou tarde da noite. Em horário nobre, as tragédias e as baixarias imperam. Generalizando, é claro, nem tudo é assim.
Outro dia me pediram se eu era diabética, pelas coisas que como. Achei até graça. Passo o dia inteiro comendo, só que para não virar um balãozinho meus lanches são nozes, biscoitos integrais orgânicos, frutas, e por aí vai. Veja bem, é um equilíbrio. Eu gosto dessas comidas, elas não só me fazem bem como me dão prazer. A maior parte dessas coisas não são têm um impacto tão negativo também para o ambiente. Por exemplo, no preparo de um hamburger é utilizado um rio de água. Não que eu não o coma, mas procuro não comê-lo com frequência. O mesmo acontece com carne vermelha. A produção de carne vermelha em demasia é um dos fatores que contribuem para o aumento do buraco na camada de ozônio. E o consumo excessivo traz uma série de problemas para a saúde. É um equilíbrio. E diversos programas na TV aberta trazem informações a todos sobre isso e muito mais. Mas é claro que os reality shows têm um apelo bem maior ao grande público.
Vi no Bem Estar ano passado sobre uma escola que começou a adotar hábitos saudáveis para seus professores e alunos. O resultado foi magnífico, as crianças passam as informações adiante, elas ensinam aos pais, aos avós, é um efeito multiplicador incrível. Ou seja, a mudança é relativamente fácil e possível. E a consciência de como se alimentar melhor traz uma série de benefícios menos óbvios, como as pessoas cozinharem em casa, melhorarem a economia familiar, pensarem nos ingredientes que estão adquirindo, sua origem e qualidade. É toda uma rede de benefícios.
Enfim... Meu texto acabou migrando por vários assuntos hoje. Quase como um patchwork de tecidos. Por falar nisso, sábado o resultado da minha aulinha foi esse, mil quadradinhos e triângulos fofos combinados. Quem quiser fazer aulinhas como as que estou fazendo, é em uma lojinha fofíssima na Marcílio Dias, chama-se Armazém Art & Tecidos. É delicioso gastar um manhã de sábado preocupando-se somente com que tecidos combinar!   

Um comentário:

  1. Seu trabalhinho está ficando lindo. Já pode aproveitá-los em capinhas de almofadas. Quero muito comprar uma colcha de patchwork para minha cama. Lembra as colchas de retalhos que as vós da gente faziam né? Beijinhos linda!

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