terça-feira, 6 de março de 2012

Slow life

É engraçado, eu era tão apegada a grandes metrópoles quando era adolescente, agora Caxias está quase grande de mais para mim. Há certos prazeres nas cidades menores que são de um valor imenso (apesar que a julgar pelo caos no final do dia mal e mal dá para considerar Caxias uma cidade “menor”). Exemplo: nada me deixa mais feliz do que ir caminhando para casa após um dia de trabalho. É quase como um comercial antigo da Nike, em que a medida que a moça corria saíam dela todos os problemas do dia saíam pelas suas costas. Sinto me em paz. Adoro respirar o ar de fora, ver as pessoas, acompanhar os diversos tons de laranja do sol se pondo. 
Outra super coisa super feliz de uma cidade menor é poder fazer 30 atividades diferentes em um único dia. Ainda assim gostaria que meu dia tivesse pelo menos 30 horas. Acordo 06h30, vou dormir umas 22h00, 22h30 e nunca faço tudo o que queria. Há tantas coisas lindas para aprendermos e o tempo escapa. Há tantas coisas lindas para ver... Quando estou caminhando de manhã para ir ao trabalho procuro prestar atenção em tudo. Até porque o ar da manhã é um dos maiores revigorantes naturais que existem na minha opinião. E as luzes matinais são quase tão lindas quanto as que aparecem no final da tarde, quando o sol está se despedindo. De manhã os pássaros nos desejam bom dia. Há vários cantos diferentes, e só quando realmente paro para escutá-los que consigo perceber essa diferença. Cada estação nos proporciona uma série de tonalidades nas árvores, nas flores... Com frequência me pergunto se vale a pena gastar tanto tempo me preocupando tanto com tudo quanto estou nesses momentos de contemplação. Momento total Polyana, I know. Mas eles fazem bem de tempos em tempos.



Encerro com duas fotinhos do pequeno paraíso que é Santa Monica. Lá é um lugarzinho com esse clima de saúde e a "slow kind of life". That's all folks.

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