sexta-feira, 29 de julho de 2011


Adoro galinhas. São as criaturas mais engraçadas. Espero um dia poder morar em um lugar que seja possível tê-las, gordas e faceiras, produzindo ovos saudáveis... Enquanto isso não acontece, ali estão elas, em meu bordado! Wish you a nice weekend!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Fim e início de dia

 Uma das coisas mais bacanas de NY é que os moradores de lá aproveitam a cidade e o que há de bonito nela. Com este espírito, estou atenta a todas as cenas bonitas de minha cidade, dos meus caminhos. Este foi meu pôr do sol de ontem, como permanecer insensível diante a esta cena? Impossible.

Outra coisa que eu adoro em NY (obviamente relacionado ao meu cérebro de gordinha) é o Yogurt parfait. Comia praticamente todos os dias. É um iogurte um pouco mais consistente que o nosso, com frutinhas no fundo e granola em cima. Tentei fazer uma versão nacional que é bem gostosinha e a coisa mais fácil da vida. Além do que, visualmente é bem bonito. Coloco mirtilo e morango no fundo de um vidrinho. Misturo iogurte natural com mel e coloco por cima das frutas. Por fim, toco granola sobre tudo. Além do que, para amantes de café da manhã como eu, inspira alegria matinal (hehehe, eu sei, sou meio exagerada, mas adoooooro coisas bonitas de café da manhã).

There is such a lot of world to see...


Não é segredo para ninguém que eu absolutamente adoro a Audrey Hepburn. Ela é lindíssima e ela atua de uma forma tão delicada, tão doce, e ao mesmo tempo tão... autêntica. Ela não parece querer agradar, ela não se encaixa em nenhum padrão, mas ela é a tradução de uma pessoa encantadora.

Tenho admiração por ela também pela forma que ela envelheceu. Não se desfigurou com plásticas, não tentou agir como uma guria de 20 anos, permaneceu uma senhora linda, mesmo com suas ruguinhas. Por fim, viajou diversas vezes pela UNICEF para apoiar uma causa. Mesmo com câncer continuou trabalhando pelo que acreditava. Morreu junto as pessoas que amava.

Em uma realidade que jogadores de futebol são ideais de vida para crianças, que cada vez mais pessoas se prostituem por dinheiro e status, com tanta gente virando zumbi para preencher o vazio de suas vidas, esta ceninha dela cantando Moon River no filme Breakfast at Tiffany's traz um pouquinho de luz a um dia chuvoso.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Saudades...

Um dos meus lugares favoritos quando eu era criança era o escritório do meu vô. Era um lugar repleto de ferramentas, de coisas estranhas que ele havia criado, tinha um afiador de serrote (que quando eu era criança eu sabia pilotar), cebolas e salames pendurados, diversas conservas, projetos de casas que ele desenhava... Não há descrição que eu faça que dê jus a como era divertido aquele lugar. Quando meu vô ficava lá trabalhando, eu adorava ficar olhando o que ele fazia. Ele conseguia fazer tudo: uma enxadinha para mim, uma casa para meu coelho, quando o coelho resolveu fazer um buraco como casa, o vô fez um telhado para o buraco dele. Ele arrumava tudo, ele criava as coisas mais mirabolantes, era sensacional. Ele sabia tantas coisas.

Ele dizia também as coisas mais engraçadas, não faço a menor ideia do porquê. Ele dizia "as freiras não tem isso aqui, sabia moleca?", apontando para o joelho. Ele dizia que para entrar em Porto Alegre era preciso beijar a bunda de uma véia. Ele dizia que as manchinhas brancas das unhas eram mentiras que a gente contava. Ele me ensinou a pregar um botão, a martelar, a serrar, a capinar, a tabuada, a ver tanta magia em coisas tão pequenas. Hoje faz dois anos que ele não está mais aqui.

Mudando totalmente de assunto, eu sei que ainda está longe para o Natal, mas eu adoooooro o Natal. Adoro a empolgação da época, adoro a felicidade escondida em cada presente, adoro como todos os sentimentos são ditos quando é Natal. Podem me dizer o quanto quiserem que é uma data comercial, mas eu adoro toda a magia atrás dela. Adoro montar árvore, adoro ver as luzes nas ruas, adoro o ar do Natal. Então já fiz um pequeninho experimento natalino, ele está aí embaixo.


Encerro hoje com algo que meu pai sempre me ensinou. É um clichê, mas a vida passa tão rápido. A gente sempre acha que terá mais tempo com as pessoas que são importantes, a gente sempre acha que se não der hoje, tudo bem, amanhã dará, e no dia seguinte pensaremos o mesmo. Às vezes para todo mundo é óbvio o quanto alguém é importante, menos para este alguém. As pessoas são o mais importante, o carinho que a gente dá a elas, o quanto nós deixamos claro que elas são amadas. Eu sei, tudo clichês, tudo em cerca de mil poemas, mas é o que importa, no final do dia é o que realmente importa.
That's all folks.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Dia dos avós - e outras coisinhas...



Nestes dias de frio e muita umidade de Caxias, até o passarinho é pendurado no sol para ventilar... Até ele devia estar meio mofado com tantos dias molhados. 


Entre ontem e hoje tive algumas supresinhas tão felizes... Ontem estava no centro quando ouvi alguém gritar "Bea". Olhei para o outro lado da rua e estava uma das minhas queridas amigas, uma das minhas pessoas preferidas no mundo. Ficamos uns vinte minutos na rua conversando e rindo tanto que fiquei ainda meia hora rindo sozinha depois que cada uma de nós seguiu seu caminho. 

Já hoje fui caminhar. Saí com minha mãe na hora que ela ia trabalhar. Na rua que nós nos separamos havia uma guriazinha de uns cinco anos ruivinha, coisa mais linda, com uma "sportolinha", uma cestinha de palha na mão. Quando minha mãe se aproximou dela, ela fez questão de mostrar o conteúdo da cestinha. Fiquei sabendo mais tarde que era um passarinho. É impossível ver uma cena assim e não sorrir, desafio até a mais fria e desagradável das criaturas a ficar impassível diante disto. 

Por fim, na volta da caminhada passei na minha vó, que fazia sopa de fidelini. O Fidelini é uma massa mais fina que o spaghetti, usada somente para sopa. O caldo dele, assim como do agnoline (que é um capeleti artesanal), é um líquido delicioso e familiar, se é que pode se dizer isto sobre um caldo. Minha vó sempre dava uma canequinha para meu vô e eu tomarmos quando eu era criança, ainda de manhã, quando ela estava preparando a sopa. Sempre que tenho oportunidade, gosto de repetir este ritual. Para quem quiser somente um caldinho delicioso e que aquece a barriga e o coração, é bem fácil. É somente ferver água, colocar um caldo de galinha, cebola, salsinha, talvez também um espinafre. Além disso, é bom colocar uma chuleta e uma coxa de galinha (importante sempre colocar carnes com osso, que é fundamental para o gostinho do caldo - as sem osso não tem este poder). Quando eu morava sozinha acabava fazendo sempre sem as carninhas, então é mais rápido, mas fazendo da forma da minha vó é bom deixar o caldo fervendo cerca de uma hora e meia. Para fazer a sopa mesmo, é só acrescentar o fidelini ou o agnoline, eles ficam prontos em um instante. Bah, juro que o agnoline deveria ser tombado pelo patrimônio histórico, é the best soup ever... 

Graças a Deus pelos avós... 

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Mil e sete coisas...


Agora eu quero viver com calma... Aproveitar os dias lindos, caminhar bastante nas ruas, observar tudo... Poder encontrar pessoas queridas em 10 minutos, poder almoçar com uma pessoa querida de segunda a sexta, tomar café da manhã bem devagar no domingo de manhã, escutar os pássaros na janela do meu quarto   discutindo lá fora. Quando eu era criança lembro que não tínhamos carro, íamos a pé até o cinema no shopping Prataviera, parando na praça para comer um pão de queijo. Lembro que eu adorava sexta feira porque era dia de pizza, refrigerante e filme, era uma noite tri especial. Quero mais isso. Eu ri muito quando semana passada uma queridíssima amiga falou que um conhecido ganhou um videogame que jogava esportes com o guri. Ela disse que não entendia porque o guri não ia simplesmente ao parque jogar com outros seres humanos. Quero menos tecnologia e mais o que é humano. Quero olhar as pessoas no olho, conversar com elas ao vivo, passar menos tempo consumindo produtos e mais tempo aprimorando relações... Quero comer para ter prazer, comer para ser feliz... Quero aprender mais a sabedoria de quem é mais velho, cuidar da terra, diminuir o volume do lixo.
Quero prestar atenção na cidade, não somente passar por ela, sobreviver a ela... Quero ver crianças queridas terem suas primeiras impressões do mundo, quero ver a evolução do ser humano, a inversão do que fazemos hoje. Quero fazer coisas que sejam importantes, que sejam significativas... Arriscando me cair em um clichê, quero menos escravidão a dinheiro, a status, ao look. Quero mais envolvimento, quero estar presente para quem eu amo, quero aprender tudo o que faz da vida importante. Quero calma.


Mudando total de assunto, este final de semana assisti Harry Potter... Ah, adoro Harry Potter. Comecei a ler com uns 13 anos, quando meu priminho me emprestou os três primeiros livros, e me empolguei muito. Eu sei, tenho ainda minha mentalidade de 13 anos quando digo isto, mas a fantasia, todos aqueles momentos de honrar aos amigos, de lutar pelo que é importante... Confesso que fico tri empolgada com tudo isso. Adorei! Além disso, caso não gostasse de mais nada, somente a atuação do Alan Rickman já teria feito meu sábado mais feliz. Morri de rir quando o ator que interpreta o Harry disse que ele leva um minuto e meio para dizer três palavras, o que é verdade. Mas é um minuto e meio totalmente intenso, adoooooro.

Última mudança abrupta de assunto, prometo. Adoro fazer cartões, desde minha aulinha de scrapbooking acho muito gostoso ficar relacionando a personalidade de alguém querido a imagens e juntar tudo em um cartãozinho. Fiz o primeiro para uma priminha que fez 03 anos e o segundo para uma amiga paulistana que fará anos no dia 03 de Agosto.

Faz um dia lindo lá fora. Enjoy the day!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Bolinhos de chuva!!!!


Agora (na verdade não tão agora, mas relativamente recente) há uma nomenclatura para comidas que são feitas mais vagarosamente, que trazem boas sensações, a confort food. Acho engraçado porque há um tempo atrás tudo praticamente era confort food, então não acho que seria necessário um nome para ela. Era... just food, que comíamos todos os dias. Entristeço me em ouvir pessoas cujas refeições diárias são fast foods... Hipocrisia dizer que elas não são boas, claro que eu gosto de comê-las. Mas todos os dias, bah, até me deprime. Eu, como portadora de um cérebro extremamente gordinho, relaciono muito a comida com emoções, com história, com lembranças... O que é despertado em alguém ao comer batata frita e hamburger todos os dias? Que memórias tu irá recordar desta forma (frase meio redundante)? Na minha opinião comida deve ir além... Deve trazer conforto, deve ser inspiradora, deve ser degustada bem devagar, para que possamos nos surpreender com os sabores que nem sabíamos que estavam lá. É claro que eu sou um tanto antiquada neste assunto, como em tantos outros, mas enfim...

Em homenagem ao dia de ontem, que era uma cerração que não conseguíamos nem enxergar o próprio nariz, e uma molhação sem fim, minha vó fez bolinho de chuva. Bah, quer coisa mais difícil de parar de comer do que bolinho de chuva? A fotinho acima é dos mocinhos em questão e abaixo a receitinha dele:

Ingredientes do Bolinho de Chuva:
05 colheres de sopa de farinha, 02 ovos, 01 pitada de sal, 01 colher de sopa de cachaça (eu sei, soa estranho, mas o gostinho no fundo do bolinho é uma delícia), 3/4 de xícara de chá de açúcar, 02 colheres de café rasas de fermento, cerca de 01 xícara de leite (o quanto baste para a massa ficar elástica).

Modo de fazer: Deposite numa pequena bacia a farinha. Abra uma cova no meio dela e deposite os ovos. Bata os ovos e adicione sobre eles os demais ingredientes. Com um garfo, incorpore todos os ingredientes até que a massa fique consistente, mas elástica. Numa pequena panela coloque cerca de 03 a 04 centímetros de óleo e uma gotinha de álcool para que a massa não absorva gordura. Frite os bolinhos e cubra-os com açúcar e canela.

Adoooooorooooo.... Hehehehe. Não há nada melhor nestes dias de chuva e umidade do que o bolinho.

Ainda nesta onda de comida, descobri dois sites muito bacanas com opiniões de seus donos sobre os estabelecimentos, principalmente da região da Serra Gaúcha. Um deles é o www.destemperados.com.br. Não li muitas coisas, mas achei a opinião dele sobre a Doceria Stella sensacional. E o outro cujo nome eu adorei é o agnoline.blogspot.com.


That's all folks. Bom final de semana a todos!  

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Amizade é....


Não tem coisa melhor do que construir memórias com alguém... Do que crescer com alguém, do que alguém fazer parte da sua história, da sua personalidade... O conforto de falar, falar, falar compulsivamente e ser entendido, por mais louco que seja o assunto. De mudar de ideia inúmeras vezes, de mudar tanto e ao ver esta pessoa ser o mesmo de tantos anos antes, perceber que a essência, a ingenuidade ainda está ali. Qualquer coisa que eu for escrever sobre o assunto será um clichê. Mas tudo bem, porque o Dia do Amigo permite essas coisas...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

And Julia Child herself!

Mais uma provinha, desta vez da própria Julia Child, com um muitíssimo mais jovem Homem Carta!

"I love to eat!"


Tentei fazer um coraçãozinho natalino. Sei que ainda é cedo, mas de qualquer forma era uma tentativa. Aí está ele, na porta do meu roupeiro.

Na onda das tentativas, fiz um brownie sem farinha também da Nigella. Sempre acho meio tenso fazer uma receita pela primeira vez que nunca vi, porque nunca sei o que esperar... Sou meio ansiosa e sempre tiro as coisas do forno antes da hora nessas situações... Amanhã conto o que aconteceu.

Eu admiro pessoas realmente autênticas. Que simplesmente fazem o que sentem, falam o que realmente pensam... E tudo isso com personalidade. Terminei de ler o livro Julie e Julia e achei sensacional. Eu havia adorado o filme e também o livro do sobrinho da Julia Child, minha vida na França. E a Meryl Streep dizendo que loves to eat alegra meu dia. Então para aqueles que, como eu, também amam comer, um gostinho de alegria no vídeo abaixo.

 

terça-feira, 19 de julho de 2011

Mais fofurinhas....

Que eu gosto de azul não é segredo para ninguém... Mas olha que coisa mais amada no site ruffledblog.com no link Blue!!!!! I am in love!!!

Fofurinhas...


Que coisa mais fofíssima essas mocinhas aí em cima!!!! Meu objetivo neste momento é aprender a costurar direitinho, tomara que um dia possa tirar uma foto de algo tão bonitinho quanto essas coelhinhas e dizer que é meu!!!! Mas enquanto isto não acontece, essa imagem é do blog greenrabbitdesigns.wordpress.com. Qualquer um a procura de coelhos simpáticos, well, that's the place to go! 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O inverno voltou...

Aqui na terra dos gringos o inverno está de volta. Para quem não sabe, gringo é a forma como nos referimos a nós, descendentes de italianos e alemães, com as bochechas rosadas, cujo volume da voz é um pouco acima do normal, bem como a paixão por comida... Nós que trocamos quase qualquer coisa por uma sopa de agnoline bem feita, que comemos bergamota indo a pé para Caravaggio, aliás que comemos bergamota praticamente o inverno inteiro. No filme Casamento Grego a atriz Nia Vardalos diz que os gregos têm dois volumes: alto e mais alto. Com os gringos é parecido... Os gringos se reúnem para comer pinhão na chapa, creme de laranja e sagu (cujo vinho é daqueles garrafões... se for de algum parente da colônia melhor ainda). Um prato de bigoli com polpeta (bigoli=espaghetti), hum, just heaven. Os gringos devem sempre comer alguma coisinha na casa das tias, porque caso contrário é ofensa. E rimos alto enquanto fazemos tudo isso... Adoro ser gringa.

Eu tive a sorte de ter um coelho por 03 anos e meio da minha vida. Um coelho de criação mesmo, que viraria churrasco caso meu vô não o adotasse, bem grandão. Eu não esqueço o dia que meu vô me deu o Mimo (este, é claro, é o nome dele). Ele era tão pequeninho que estava numa gaiola de passarinho. O Mimo era atípico. Ele ficava comigo enquanto fazia meus temas de escola deitada numa manta no lote dos meus avós. Quando eu tinha um pacote de bolacha maria, ele roubava as bolachas. Quando eu tinha um pote de salada de frutas, ele ficava com os bigodes babados de tanto se fartar. Era a coisa mais engraçada da vida. Quando meu vô capinava em sua horta, ele ficava seguindo meu vô, em seus calcanhares. Ele comia morangos da plantação do meu vô e voltava para nós todo feliz, com a boquinha vermelha. Quando era frio, ele ficava dentro de casa, atrás do fogão a lenha, saindo somente quando a natureza chamava (ele tinha um "banheiro" predeterminado no canto do lote). Ele adorava pinhão cru e, a meu exemplo, não comia cenoura. Eu passeava com ele no meu antigo carrinho de bebê. Ele fez um buraco imenso, de onde saía imundo, mas em cinco minutos estava limpo. Em cima deste buraco meu querido vovô fez um telhadinho para ele.

Todas estas lembranças do Mimo vieram porque neste final de semana passamos num lugar cuja casinha do cão tinha uma pequena calha. Indagando o quanto este cão deve ser querido para seus donos, lembramos o quanto meu Mimo era querido para meu vô, que fez adaptações similares em seu lote para ele. E eu tive a imensa benção de conviver com os dois. E esta fotinho era de um dos lugares preferidos deles. E meu também.


Mudando um pouquinho de assunto, adoro panquecas de todos os tipos... E acho lindo aquelas panquequinhas doces de café da manhã, acho que alegra o dia de qualquer um uma pilhinha de panquecas matinais. No livro da adorável Nigella ela tem uma receita de um mix de panquecas homemade, mas instantâneo... Achei deliciosa a ideia de ter um pó semi pronto, mas caseiro, para momentos tentadores. Abaixo está a receita, que eu nunca tentei. Porém, como os americanos e os ingleses costumam comê-la com uma calda terrivelmente doce, a receita tem pouco açúcar. Acredito que para comê-la pura ou sem calda seja necessário um pouquinho mais.


A receita do mix caseiro é: 600 gramas de farinha de trigo, 03 colheres de sopa de fermento em pós, 02 colheres de chá de bicarbonato de sódio, 01 colher de chá de sal e 40 gramas de açúcar (eu colocaria um pouquinho mais, mesmo não gostando de coisas muito doces).

Misture todos os ingredientes e mantenha num vidro fechado. Quando for o momento de fazê-las, siga as instruções abaixo:

Para fazer a massa e as panquecas: Para cada 150 gramas do mix de panquecas, acrescente e bata tudo (com as mãos ou mixer).
01 ovo, 250 ml. de leite e 01 colher de sopa de manteiga derretida.

Aqueça uma frigideira antiaderente. Ponha de 1 e 1/2 a 02 colheres de sopa de massa na frigideira quente e untada. Quando aparecerem bolhas na superfície, vire para que fiquem douradas dos dois lados. Rende cerca de 15 panquecas de 08 cm. de diâmetro.

Uma pequena observação: Sempre acho bastante tensa a hora de virar as panquecas, então é sempre bom dar uma olhada no lado de baixo dela para que não queime.

Well, that's it! Bom dia de chuva a todos!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Mais coisas pessoais...


Fuçando no blog ruffledblog.com achei esta foto linda de uma recepção de casamento. Eu adoro coisas feitas pelas pessoas envolvidas nas festas. Adoro coisas que tu bata o olho e já relacione a alguém. Eu sei que muitas vezes para organizar uma festa é impossível para alguém que já se vira em trinta para dar conta das atividades cotidianas, mas como diria a Janice Oh my God!", que coisas mais lindas...

 
Eu sei, eu sei, sou uma pessoa totalmente ultrapassada, mas bah, essas coisas tocam meu coração...


Imagens assim alegram meu dia... Well, now really that's all folks... Enjoy the weekend!

Coisas pessoais...


Em um dos diversos blog que eu entro a dona dele dizia que ela não era particularmente talentosa em crafts, no entanto ela gostava muito, então ia se aventurando. Eu me sinto desta forma. Eu gosto muito de fazer coisas, sempre gostei de ver algo que eu que fiz. É quase um ato de narcisismo! Hehehe. A maior parte das vezes o comprado pronto sairia mais barato e seria mais perfeito, é claro. Mas produzir algo é como... É difícil explicar, parece que quando tu dás de presente para alguém, por exemplo, algo que tu fizeste, vai uma parte de ti junto. Não é somente um presente, é também um sentimento. É pessoal. É tão legal começar algo, pensar em como ficará, e depois de muito tempo ver que ficou completamente diferente do esperado... Parece quase como se o que fizéssemos tem vontade própria, ou algo dentro de nós que ainda não sabemos se reflita nas coisas que fazemos. Enfim... Ontem foi uma manhã de raios e trovões e eu fiz dois cartões de aniversário, para duas amigas muito queridas.


 Espero que leve um pouquinho da minha alegria de fazê-los a elas. That's all folks!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Inusitado...


Uma das experiências mais inusitadas da minha vida foi a Easter Parade, em NY. Depois de um café da manhã com panquecas e café em um lugar chamado Heaven Burger fui para a quinta avenida na altura da Igreja St. Patrick. Aos poucos milhares de pessoas começaram a se acumular nas calçadas da 5th e diversos fotógrafos surgiram somente Deus sabe de onde. E, mais ainda inesperado, começaram a surgir diversas pessoas com chapéus engraçados, porque exatamente esta é a Easter Parade. As 10h00 um casal e dois senhores foram para o meio da rua, já totalmente sem veículos, e a partir deles o restante da população também foi. É sensacional, começam a surgir pessoas com os chapéus mais bizarros de todos os lados para participar desta parade. Há vários velhinhos, famílias inteiras, diversos casais... Sem dúvida tornou meu domingo de Páscoa mais alegre.


Segui minha série de coraçõezinhos ontem e fiz mais um. Mas como uma querida amiga minha está de mal com os corações, junto com ele fotografei minha primeira florzinha, como uma homenagem à ela, um desejo de um dia florido!




Finalizo com uma foto deste mocinho aí em baixo, que fez uma pausa no terraço do prédio ao lado do meu. Como eu, ele está decidindo "What about now?" 


Wish you a shine day! 

terça-feira, 12 de julho de 2011

Coisinhas do passado...


Entristece-me a idéia que as gerações futuras não conhecerão certas coisas que foram parte da minha infância. Eu sei que falando desta forma parece que sou muito velha, mas tanta coisa mudou em um período tão curto de tempo que acredito que logo muitas coisas se perderão. Caxias já tem um carro a cada dois habitantes e cozinhas em que, caso eu deite no chão, o início fica na minha cabeça e o fim nos meus pés. Isso que não sou muito alta. Nas casas mais antigas, as cozinhas eram enoooormes, e era provavelmente a parte da casa mais habitada.

Quando eu era criança meus avós tinham uma máquina de fazer massa. Era de madeira e, enquanto um girava uma manivela para que a massa passasse e tomasse forma, o outro ficava passando farinha na massa já com um formato definido para que não grudasse. Era sensacional e a massa ficava deliciosa. As minhas amigas todas conhecem este aparelho, mas meus primos mais jovens acredito que não.

Comidas como minestrone (o nosso é bem diferente do original, da Itália), tortéi, grostoli, agnoline, pien... Várias comidinhas que eu acredito que daqui alguns anos sofrerão riscos de extinção. Num movimento contrário a esse (hehehe, isso soa tão mais nobre do que é realmente), publico aqui a receita de grostoli da minha vovó, que é uma delícia. A massa pode ser dividida em duas e uma parte congelada por até um mês, porque a receita rende bastante.


Grostoli:

Ingredientes: 900 gramas de farinha, 05 ovos, 01 xícara bem cheia de leite, 120 gramas de farinha, 02 colheres de sopa de cachaça, 02 xícaras de açúcar, 04 colheres de café de fermento.

Modo de fazer: Colocar a farinha em uma bacia grande e fazer um buraco no meio. Nele, bater os ovos. Adicionar aos ovos batidos a cachaça e o açúcar. Misturar aos poucos o creme de ovos à farinha.

Enquanto isso, derreter a manteiga no leite. Acrescentá-los na massa e adicionar o fermento. A massa deve ser mexida com uma colher até ficar esponjosa, após isto deve ser sovada com as mãos. Ela ficará macia e um pouco grudenta.

Sovar a massa em uma superfície untada. Ela deve ficar na geladeira por algumas horas coberta por um pano,     .
Abri-la na mesa e cortá-la em losangos. No meio do losango deve ser feito um pequeno corte, pois a ponta dele irá passar neste furo.


Depois disso é só fritar em óleo quente e polvilhar com açúcar. É uma das melhores coisas com café, fica quase perfeito.

Outra coisa do meu estado que sempre me faz feliz, sempre mesmo, por mais que eu já saiba de cabeça e tenha visto tanto ao vivo quanto em DVD inúmeras vezes é A Trágica Paixão de Marcelo por Roberta.


Acho que a maior parte dos gaúchos já teve o prazer de vê-los, nem que seja no Jornal do Almoço. O Tangos e Tragédias é um espetáculo que é mais velho que eu e é imperdível, sempre que eu assisto o DVD dos 20 anos alegra meu coração.

Well, enjoy the day!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Um pequeno e cute break do frio

Depois de Deus sabe quantos dias de temperaturas negativas São Pedro nos deu uma folga maravilhosamente bem vinda neste final de semana. A tarde de sábado estava absurdamente linda e agradável. Aqui em Caxias vários pais resolveram tirar o pó de seus filhos, depois de tanto tempo trancados em casa e super agasalhados, e as crianças estavam everywhere. No zoo até as tartarugas aproveitaram para "fazer fotossíntese".

É a melhor coisa dos dias friozinhos e maravilhosamente ensolarados fazer fotossíntese, como uma amiga minha costumava dizer quando estávamos na escola. É uma sensação de renovação, de uma alegria sem motivo algum, simplesmente pela beleza que o dia oferece, pelas possibilidades... Que na verdade são as mesmas de todos os dias, mas sem estar constantemente encolhida pelo frio é mais fácil enxergá-las.


Uma das rainhas das coisas simples e DIY é a Martha. Adoro a maior parte das coisas que ela faz, sempre são bonitas e cheias de significado. Claro que ela é rica e esta é a forma dela ganhar a vida, o que facilita o processo todo, mas de qualquer forma o site dela sempre me deixa feliz. Achei este vídeo há um tempo atrás e é impossível não esboçar um sorriso com o Cookie Monster e o seu "me begging". Ele é ainda mais obcecado por comida do que eu! :) 

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Laranjas, aniversário e corações...

Comecei meu dia de uma maneira super feliz: colhendo laranjas e bergamotas na casa da minha vó. Quando eu era criança seguia meu vô quase que o dia inteiro, e ele passava uma grande parte no seu lote, capinando e cuidando de sua hortinha. Meu avô era marceneiro e um dia, a meu pedido, me fez uma pequena enxadinha, para que eu pudesse capinar com ele. De alguma forma, colhendo as laranjas e bergamotas de uma árvore que ele plantou, sinto-me mais próxima a ele, que já não está mais fisicamente em sua horta. É muito gratificante de uma forma que não sei explicar colher algo, é tão... feliz!


Por falar em coisas felizes, ontem fiz estes dois coraçõezinhos aí em cima enquanto assistia Julie e Julia, que acho um filme sensacional. A Meryl Streep como Julia Child é no mínimo inspiradora. E os dois coraçõezinhos são uma pequena homenagem a minha querida amiga carioca, que faz 25 anos no dia de hoje. A lot of joy always for you my darling friend!


Agora, como sexta feira é um dia leve e feliz, finalizo com uma foto e mensagem de algo que achei sensacional. Conheci NY em 2005 e a mudança na mentalidade dos novaiorquinos no que diz respeito a comida desde então é algo incrível, mas será assunto para outro post. A mensagem que eu queria deixar para o final de semana está na foto de uma Deli na Broadway com a rua 30 e diz o seguinte:

"Vamos comer sem arrependimento. Vamos comer pepinos. Vamos adotar os cogumelos. Vamos jogar a precaução no vento e pedir as cebolas. Vamos tentar coisas novas. Vamos tentar combos diferentes. Vamos comer e nos sentir bem. Vamos comer o que nos faz bem. Vamos comer e não correr. Vamos comer e sentar. Vamos usar a hora inteira de almoço. Vamos desacelerar. Vamos aproveitar.Vamos ser bons para a terra. Vamos deixar a terra ser boa para nós. Vamos comer e celebrar."

That's all folks.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Cheirinhos de casa...

Bah, quer coisa melhor que cheiro de bolo no forno? E o de café passando então? Hum.... Adoro estes cheiros de casa. Também de manteiga derretendo, há aroma melhor que esse? Ou cebola sendo refogada, bah, eu esqueço de todos os problemas refogando cebola para fazer um molho de tomate. Se eu fosse criar aromatizantes de ar, todos eles teriam cheiro de manjericão, de salsa, manteiga derretida...

No frio é particularmente vantajoso assar bolo porque o calor do forno aquece a cozinha aquecida. Ontem minha vó e eu testamos uma receita nova de bolo de chocolate. Bah, a massa crua é maravilhosa, uma delícia. E depois de todo o trabalho de lavar a louça poder comer um pedacinho de bolo recém feito com café... Ai ai...



Por falar em frio, aqui no Sul os descendentes dos descendentes de Italianos dizem que, quando o dia está muito gelado, está um frio de renguear cusco. Isso significa que está tão frio que o cachorro não consegue deixar as patas no chão gelado... É assim que está nosso inverso. Abaixo coloco uma fotinho da minha tentativa de fazer um cuscquinho, mas o meu está bem quentinho....


Finalizo o post com a lembrança de muitas infâncias de minha geração: uma chaminé com fumacinha de fogão a lenha. Não existe calorzinho melhor ou mais amoroso. See you...

quarta-feira, 6 de julho de 2011


Tudo começou em Dezembro de 2010. Senti uma vontade de fazer algo em casa, algo bem feliz e com um resultado bacana. Encontrei na internet uma receita de cookies de chocolate e a pus em prática. A primeira tentativa virou o cookie gigante do Shrek, porque coloquei as bolinhas muito próximas umas das outras na assadeira e todas grudaram. Mas meu querido degustador gostou do sabor, então resolvi tentar de novo. Além do que a massa crua dos cookies era deliciosa (tenho uma paixão secreta por massas cruas). A segunda tentativa funcionou. Eles não ficaram particularmente bonitos, mas ficaram gostosos. Tornou-se meu momento gastronômico feliz dos domingos, fazer receitas de cookies.

Na época eu morava em São Paulo. Somente Deus sabe por que um dia eu entrei no site da Martha Stewart e vi várias idéias de presentes handmade de Natal. Um mais lindo e fofo que o outro. Fiz uma excursão até a 25 de Março e, com os materiais necessários em mãos, pus algumas idéias em prática. É claro que a maior parte delas não deu certo, pois não tenho nenhuma experiência como Martha Stewart e não havia muito tempo disponível. Resolvi, então, tentar do início, fazendo presentes de Natal para quem eu gostava com o que eu já sabia, mas ainda assim me inspirando no trabalho da Martha.

Bordei toalhinhas de mão e panos de prato com motivos natalinos, comprei pratinhos felizes na 25 de Março e continuei a saga dos cookies. Desta forma descobri algo que me deixava tri feliz e empolgada e presenteei quase todo mundo com meus handmade kits.

Agora me encontro em um intervalo da vida de gente grande. Então aproveito para aprender coisas novas, especialmente com minha vó. Foi ela que me ensinou o pontinho do meu primeiro coraçãozinho de feltro, que aparece aí em cima. Meus próximos projetos são coraçõezinhos como este, mas menores e com cheirinhos gostosos dentro, de canela e cravo, que além de tudo mantém as traças afastadas.

Finalizo este post com uma imagem da minha janela, hoje de manhã. Eu sei que não é bom para os agricultores, nem mesmo para nossas atividades diárias, mas nada como geada em uma manhã de sol para dar um ar bucólico as paisagens. Até esqueci por um momento que moro praticamente no centro da cidade.
Well, that's all folks!
 

terça-feira, 5 de julho de 2011

Estréia!!!!








Sempre é difícil mudar a rotina. Por mais que já não se aguente mais uma situação, é muito mais cômodo permanecer nela do que decidir "What about now?". Eu estou neste momento, de o que fazer agora. Ao mesmo tempo que há diversas possibilidades, o que é extremamente empolgante, há o grande medo de não dar certo.

No primeiro semestre deste ano eu saí de um emprego em que estava há quatro, morei durante um mês em uma das cidades mais lindas e voltei para casa, depois de quase 06 anos morando em outras cidades. E o que mais me impressiona é que cada novo lugar que eu desvendo transforma a minha visão sobre a minha própria cidade.

Para marcar esta grande mudança e falar sobre coisas boas e felizes, estréio este  blog com uma foto de um dos aspectos mais deliciosos e cheirosos de NY, afinal de contas nada como o cheiro de manteiga derretendo para alegrar um coração cansado depois de um dia difícil. E finalizo com uma homenagem a uma das personagens mais bem resolvidas e autênticas de um passado brilhante. That's all folks.