domingo, 22 de janeiro de 2012

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Não sei se vocês já comeram figo recém tirado da árvore... Se não, recomendo que um dia o façam. É uma delícia. O gosto docinho e fresco dele não tem comparação. Claro, como eu disse em outro post, é uma disputa com os passarinhos para quem consegue alcançar um figo maduro primeiro, mas é uma delícia. Acho que como uns oito ou dez figos numa só vez, de tão bom que é.

A uva faz muitos anos que não como recém tirada da parreira. Mas essas uvinhas bem simples, que nem a que aparece na foto, são muito deliciosas. Meu vô tinha uma parreira há Deus sabe quanto tempo, ainda lembro o cheiro dela nessa época. É delicioso. Bom, é só dar uma volta no Vale dos Vinhedos para senti-lo. E para mim não há melhor uva do que esta.



Falando em coisinhas gostosas, fiz uma aula de patch muito bacana esse sábado na Art & Tecidos. O que rendeu dela é a capinha de almofada que aparece aí em cima (ainda falta um bordadinho nela).

Lendo o Zero Hora deste domingo lembrei da aula. No início do caderno Donna há um pequeno artigo sobre um movimento na Europa baseado no Slow Food, mas a respeito da vida. Diz que as pessoas trabalham cada vez mais para consumir cada vez mais. Consequentemente, têm menos tempo livre e quase nada de auto conhecimento. Resultado: uma vida constantemente mais vazia. Esse movimento procura ir ao contrário disso, para que as pessoas consigam ser mais plenas com realizações que vão além dessa ganância crescente.

Procurar sentido em coisas diferentes, em atividades prazerosas vai a favor de nos conhecermos, de alcançarmos um equilíbrio. Busco pessoas, momentos, sons, sabores, pequenas regalias que trazem um imenso bem estar. Procure o que te faz bem. Raramente isto estará em uma bolsa de grife ou em um carro de luxo.

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