sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Terapia das Galinhas

O dia é bonito lá fora. Penso nas pessoas que nunca puderam vê-lo. Esses dias estávamos conversando em casa sobre isso. Imagina tu nunca poder ver? Não conhecer o céu, o mar, as estrelas... E até o mais básico, não conhecer as cores, não ver as roupas na hora de se vestir, ou os sapatos... Eu sei, na vida há tantas coisas mais importantes para se ver do que as roupas ou os sapatos, mas eu imagino o básico do cotidiano, que nem me dou conta, o quanto seria difícil sem poder ver. Nem sei como entramos nesse assunto, mas fiquei pensando. Tantas coisas que eu amo fazer que precisam da visão. É claro, muitas pessoas conquistam sua independência apesar das dificuldades, mas de qualquer forma o mundo já é tão difícil para um ser humano dotado de todos seus sentidos, imagina o quanto é cruel para alguém que não consegue enxergar.

Por falar em visão, publico mais uma foto linda da Kassyane Lucena, de duas corujinhas em uma praia do nosso litoral norte. Além do trivial, é uma benção ter a visão para poder ver essas coisas.


Mudando um pouco de assunto, ontem me deu vontade de bordar. Uma das atividades mais terapêuticas é bordar na minha opinião. Acho que já escrevi isso aqui. De qualquer forma, experimentem no final de um dia estressante. Não só bordar ponto cruz tem uma margem de erro muito pequena (e qualquer coisa é fácil desfazer e refazer o ponto), como é suuuper fácil. E a concentração nos pontos é muito mais eficaz do que qualquer calmante. (Na verdade nunca tomei um calmante para ter um efeito comparativo, mas de qualquer forma é super relaxante). Comecei ontem essa toalhinha. Só que já passava das 21h00, então não passei das patinhas das galinhas. Adoro bordar galinhas. Na verdade o bicho é hilário, elas andam constantemente investigando algo (provavelmente a existência de minhocas na terra, mas se tu as observa, parece algo muito mais profundo do que isso) e têm bundas gordas e engraçadas. Adoraria ter uma galinha. Só é triste se elas forem que nem os nossos galos vizinhos nossos do passado, que não tinham uma boa regulação de horário e cacarejavam a todo momento. Acordava às 05h00 para ir para faculdade em Canela, uma escuridão medonha, e o bichos estavam cantando para o além. Enfim... Comecei no bordado e terminei nas galinhas. Acho que por hoje é só.   


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