quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Something from the past


A Época desta semana anuncia na capa: Coma menos, fale menos, beba menos, gaste menos, viva mais. A receita é bem simples: crianças com auto controle tendem levar uma vida com mais qualidade e mais alegria. A incidência de obesidade e vícios em drogas é menor. Ou seja, ensiná-los a resistir a alguns de seus impulsos traz bons resultados para o futuro. Um dos exemplos mais engraçados é de crianças que resistiram a marshmallows em uma sala fechada e acabaram se tornando adultos mais equilibrados.

Não se aplica somente em relação a comida e substâncias químicas, mas também ao Facebook, ao celular, aquela compra que é "super necessária", mas que depois acaba ficando esquecida no armário. Cada vez mais brasileiros assumem mais dívidas, o que acarreta em consequências realmente sérias que não passam pela nossa cabeça, como famílias desfeitas e o aumento da violência doméstica. Hoje, um senhor entrevistado no Mais Você disse uma frase sensacional sobre a tecnologia: "ela aproxima quem está longe, mas distancia quem está perto". Perde-se a proximidade real em prol da atualização da "vida virtual". Enfim, diversas razões pelas quais não devemos ceder a todas nossas supostas necessidades.

Por falar em tecnologia, ontem vi algo totalmente contrário à ela que tocou meu coração ontem. Embora eu sempre tenha adorado matemática, tinha uma dificuldade danada em aprender a multiplicar. Todo resto me fazia sentido, mas essa operação era tão difícil... Minha vó foi professora  por muitos anos e, quando casou com meu vô, ele inventou vários joguinhos e artifícios para facilitar a compreensão dos alunos. Um deles foi um bingo matemático, coisa mais fofa. Com esse joguinho meu vô me ensinou a mágica da multiplicação. É engraçado, mas depois de algo tão simples ficou infinitamente mais fácil para mim entendê-la. Ontem eu achei esse joguinho. É engraçado como às vezes a gente sente falta de coisas sem nem sequer lembrar delas...

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